segunda-feira, 2 de julho de 2012

EURO 2012 | Espanha 4-0 Itália


Esta noite, no Estádio Olímpico de Kiev, Espanha goleou Itália por 4-0 e conquistar o seu terceiro Campeonato da Europa. David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Juan Mata marcaram os golos.


Eis a constituição das equipas:

Espanha



Nas meias-finais, “La Roja” deixou Portugal pelo caminho, após um 0-0 no final do prolongamento e 4-2 nas grandes penalidades.
Se a Espanha vencer, tornar-se-á a primeira seleção a conquistar dois campeonatos da Europa seguidos e igualará a Alemanha com três triunfos na competição.
Fernando Torres (2), Fàbregas (2), Xabi Alonso (2), David Silva e Jesús Navas marcaram os golos de Espanha na competição.


Itália



Na semifinal frente à Alemanha, os transalpinos venceram por 2-1, com um “bis” de Balotelli.
Em caso de vitória, será o segundo Europeu dos transalpinos, 44 anos depois… curiosamente, os espanhóis também demoraram exatamente esse tempo na segunda conquista.
Balotelli (3), Di Natale, Pirlo e Cassano apontaram os golos da “squadra azzurra” na competição.


10’ Xavi combinou com Fàbregas e rematou em zona frontal à entrada da área por cima.

A Espanha começou melhor, com mais posse de bola e povoando com por mais tempo e com mais unidades o meio-campo adversário.

14’ Iniesta passou a Fàbregas nas costas de Chiellini, e o falso ponta-de-lança espanhol assistiu David Silva que de cabeça deu vantagem à “La Roja”.


21’ Balzaretti rendeu o lesionado Chiellini.

33’ Servido por Pirlo, Cassano rematou para defesa de Casillas.

Itália ia crescendo na partida, ainda que sentisse dificuldades em fazer chegar a bola aos dois avançados.

41’ Xavi progrediu no terreno com o esférico controlado e espero pelo “timing” certo para o colocar entre Abate e Bonucci onde Jordi Alba isolado fez o 2-0.


44’ Montolivo testou os reflexos do guarda-redes espanhol.

A final foi para intervalo dando a imagem que “La Roja” estaria a 45 minutos de levantar o troféu. A pressão exercida sobre Pirlo dificultou a construção de jogo dos transalpinos, obrigou que Montolivo descesse para receber a bola e que outros jogadores fugissem das suas zonas para ajudar a esse processo, partindo assim a equipa que tinha dois homens na frente (Cassano e Balotelli), que raramente tiveram possibilidades de dar alguma criatividade à sua formação.

No interregno, Cesare Prandelli trocou Cassano por Di Natale.

46’ Abate cruzou para Di Natale que cabeceou por cima.

47’ Fàbregas ganhou espaço a Barzagli e em zona frontal rematou ao lado.

51’ Montolivo serviu Di Natale, mas Casillas negou-lhe o golo por duas ocasiões.

56’ Montolivo cedeu o seu lugar a Thiago Motta.

59’ David Silva foi rendido por Pedro.

62’ Thiago Motta, que tinha entrado pouco tempo antes, lesionou-se na coxa e saiu da partida, reduzindo a sua selecção a dez unidades.

A Espanha tinha o jogo controlado e circulava a bola tranquilamente entre os seus jogadores à espera do apito final.

75’ Fernando Torres substituiu Fàbregas.

A “squadra azzurra” parecia conformada com a derrota.

84’ Iniesta desmarcou Torres, que com classe fez o 3-0.


87’ Juan Mata entrou para o lugar de Iniesta.

88’ Xabi Alonso com um passe longo mas rasteiro isolou Torres, que não foi egoísta e serviu Mata que ampliou ainda mais a vantagem.


Sem mais ocorrências até final, a Espanha conquistou o seu terceiro Campeonato da Europa (igualando a Alemanha), sendo o seu segundo consecutivo, algo que nunca uma selecção tinha feito.
“La Roja” entrou melhor na partida, povoou o meio-campo adversário, fez uma pressão muito alta, incidindo sobretudo no principal construtor transalpino, Pirlo, e ainda no primeiro quarto de hora inaugurou o marcador.
Com o tempo, a Itália foi crescendo na partida, ainda que sentindo bastantes dificuldades para fazer ligar os seus sectores, especialmente porque com Pirlo bastante vigiado, foi Montolivo e até os próprios Marchisio e De Rossi a baixarem no terreno para construir, o que criou um buraco enorme entre o meio-campo e o ataque.
Perto do intervalo, Xavi finalmente mostrou o melhor de si no EURO 2012, progrediu no terreno e com o “timing” exacto isolou Jordi Alba que fez o 2-0.
A “squadra azzurra” ainda tentou ripostar no início do segundo tempo, com a entrada de Di Natale, no entanto, com o tempo, a lesão de Thiago Motta e a impossibilidade de fazer mais substituições, os italianos entregou-se à Espanha, conformou-se com a derrota e a partir daí só deu “La Roja”, que com muita circulação de bola e mais dois golos, esperou tranquilamente até ao apito final.

Analisando os atletas em campo, começando pelos da Espanha…
Casillas mostrou-se muito forte nas saídas aos cruzamentos, Arbeloa fechou bem o seu lado e quando necessário subiu no terreno, Piqué e Sergio Ramos foram praticamente intransponíveis e Jordi Alba deu sempre muita profundidade ao seu flanco esquerdo, tendo marcado o 2-0.
Xabi Alonso e Busquets, sem se dar muito por eles, compensaram muito bem a subidas de médios e laterais.
David Silva esteve furos acima de jogos anteriores, inaugurando o marcador, Xavi finalmente mostrou todo o seu valor neste EURO 2012, com uma grande assistência, e Iniesta voltou a fazer das suas a partir do flanco esquerdo, assistindo Torres no 3-0.
Fàbregas foi um falso ponta-de-lança que fez o cruzamento para o 1-0.
Fernando Torres, em quinze minutos em campo, marcou e deu a marcar, Pedro ajudou no “tiki-taka” e Juan Mata ainda entrou a tempo de colocar o seu nome na lista dos marcadores.

Quanto aos jogadores de Itália…
Buffon não teve hipóteses nos golos sofridos, Abate, Barzagli, Bonucci, Chiellini e posteriormente Balzaretti foram descoordenados e impotentes face à qualidade dos adversários.
Pirlo, sempre muito pressionado, não conseguiu construir jogo, e não conseguiu dar o seu melhor contributo nas bolas paradas, Marchisio e De Rossi não conseguiram ligar sectores e tiveram de recuar para ajudar na construção, um pouco tal como Montolivo que não conseguir ser o “maestro” de outras ocasiões.
Cassano e Balotelli estiveram apagados, mas foram raras as vezes que tiveram boas oportunidades para mostrar o seu valor.
Di Natale entrou bem mas depois quase nunca lhe chegaram em condições oportunidades para reduzir a desvantagem, e Thiago Motta praticamente entrou em campo, lesionou-se e saiu.


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