Olhando um pouco para o mundo dos treinadores de futebol, observamos
que para ser um grande treinador de futebol não é preciso ter sido um
grande jogador no passado ou ter sido um grande jogador não implica vir a
ser um grande treinador!
Da minha infância recordo nomes que me marcaram pela qualidade com que
jogavam, o maior de todos, Dom Diego Maradona, mas outros nomes
fizeram-me delirar com jogadas fantásticas que recordarei para sempre.
Gullit, Zico, Stoichkov, Hagi, Shearer, Matthaus, van Basten, Rijkard,
Rummenigge...todos eles grandes jogadores que enveredaram pela carreira
de treinador mas nenhum atingiu o mesmo sucesso enquanto jogador.
Treinar exige mais responsabilidades que ser simplesmente jogador.
A verdade é que estes jogadores faziam em campo aquilo que mais nenhum
fazia, para eles o importante era a fantasia, os movimentos bonitos , as
jogadas só alcance de verdadeiros predestinado.
Em campo, estes jogadores eram diferentes, resolviam muitas vezes os
jogos sozinhos, nunca pensaram o jogo, nunca se interessaram pela
táctica, pelo conhecimento do jogo...em qualquer equipa tinha 10
colegas que o pensavam...eles decidiam...para eles a individualidade
estava acima do colectivo.
Stoichkov um dia disse: Não acredito em tácticas! Só no talento.
É fruto desta mentalidade que não foi adaptada enquanto treinadores, que os resultados destes grandes jogadores não aparecem!
Olhar para as equipas treinadas por estes jogadores, algo que nos salta
logo a vista é a liberdade e a pouca organização colectiva que imperam
nas suas equipas. Mas no futebol são muitos os poucos jogadores que
fazem a verdadeira diferença como estes predestinados o faziam!
Esquecer o colectivo, a rigidez táctica, o pensar no jogo e conhece-lo afasta estes treinadores do sucesso.
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