lamenta azar na "prova da sua vida
A
judoca portuguesa Joana Ramos (-52 kg) viu as hipóteses de obter um bom
resultado nos Jogos Olímpicos desaparecerem em dois minutos e meio este
domingo, ao perder o seu primeiro combate, com a francesa Priscilla
Gneto.
Isenta da primeira ronda, a judoca do Sporting depositava grandes esperanças na sua estreia olímpica, aos 30 anos, mas deixou-se surpreender pela gaulesa, que triunfou por ippon, sem que a portuguesa tivesse conseguido esboçar um ataque verdadeiramente perigoso.
"Tinha os melhores instrumentos possíveis para chegar aqui e fazer uma grande prestação, mas o judo é assim, é imprevisível. Eu quis de mais, senti que podia ganhar e fui precipitada. E no judo, basta uma questão de segundos para nos surpreenderem", afirmou Joana Ramos, que no Mundial de 2011 alcançou um promissor quinto lugar que agora não foi capaz de confirmar.
Naquela que apelidou de prova da sua vida, depois de ter falhado a presença em Atenas'2004, aos 22 anos, apesar ter mínimos, e não se ter apurado para Pequim'2008, Joana Ramos apresentou um judo agressivo, mas de pouco efeito, e acabou vergada por um rápido ataque da gaulesa (o-gochi), 13.ª do "ranking" Mundial. "Nunca tinha combatido com ela. Sabia que era muito explosiva, imprevisível, mas, quando senti que podia ganhar, fui para cima dela com tudo, porque o meu caráter é assim, sem medo de nada. Pronto, fui traída pela minha vontade", explicou a judoca de Coimbra, 19.ª da hierarquia.
Apesar da derrota prematura, Joana Ramos disse não se sentir frustrada. "Tive de ganhar muitos combates para estar aqui. Trabalhei muito, é uma honra competir nuns Jogos Olímpicos, apesar do desfecho. É um dos dias mais felizes da minha vida, porque cumpri um sonho. Estou entre as melhores do Mundo, estava aos 22 e continuo aos 30, isso significa alguma coisa", acrescentou.
Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil, Joana Ramos terá 34 anos, mas isso não significa, desde já, que a presença em Londres tenha sido uma estreia e uma despedida. "Nunca estive tão forte, nunca me senti tão forte, estou entre as melhores do Mundo. Os meus planos vão ser pouco a pouco", finalizou.
A atenção vira-se agora para Telma Monteiro (-57 kg) e João Pina (-73 kg), que competem na segunda-feira, com a judoca do Benfica, número 3 do Mundo, colocada entre as candidatas ao ouro.
Confira todos os resultados dos Jogos.
Fonte: http://www.record.xl.pt/
Isenta da primeira ronda, a judoca do Sporting depositava grandes esperanças na sua estreia olímpica, aos 30 anos, mas deixou-se surpreender pela gaulesa, que triunfou por ippon, sem que a portuguesa tivesse conseguido esboçar um ataque verdadeiramente perigoso.
"Tinha os melhores instrumentos possíveis para chegar aqui e fazer uma grande prestação, mas o judo é assim, é imprevisível. Eu quis de mais, senti que podia ganhar e fui precipitada. E no judo, basta uma questão de segundos para nos surpreenderem", afirmou Joana Ramos, que no Mundial de 2011 alcançou um promissor quinto lugar que agora não foi capaz de confirmar.
Naquela que apelidou de prova da sua vida, depois de ter falhado a presença em Atenas'2004, aos 22 anos, apesar ter mínimos, e não se ter apurado para Pequim'2008, Joana Ramos apresentou um judo agressivo, mas de pouco efeito, e acabou vergada por um rápido ataque da gaulesa (o-gochi), 13.ª do "ranking" Mundial. "Nunca tinha combatido com ela. Sabia que era muito explosiva, imprevisível, mas, quando senti que podia ganhar, fui para cima dela com tudo, porque o meu caráter é assim, sem medo de nada. Pronto, fui traída pela minha vontade", explicou a judoca de Coimbra, 19.ª da hierarquia.
Apesar da derrota prematura, Joana Ramos disse não se sentir frustrada. "Tive de ganhar muitos combates para estar aqui. Trabalhei muito, é uma honra competir nuns Jogos Olímpicos, apesar do desfecho. É um dos dias mais felizes da minha vida, porque cumpri um sonho. Estou entre as melhores do Mundo, estava aos 22 e continuo aos 30, isso significa alguma coisa", acrescentou.
Nos Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil, Joana Ramos terá 34 anos, mas isso não significa, desde já, que a presença em Londres tenha sido uma estreia e uma despedida. "Nunca estive tão forte, nunca me senti tão forte, estou entre as melhores do Mundo. Os meus planos vão ser pouco a pouco", finalizou.
A atenção vira-se agora para Telma Monteiro (-57 kg) e João Pina (-73 kg), que competem na segunda-feira, com a judoca do Benfica, número 3 do Mundo, colocada entre as candidatas ao ouro.
Confira todos os resultados dos Jogos.
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