quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A melhor solução era mudar de treinador"

TEXTO: Carlos Pinto
Depois dum início de época só com derrotas, o FC Castrense trocou de treinador: saiu o "veterano" Francisco Fernandes e entrou o jovem Mário Tomé (ex-Rosairense). "Pensámos que a melhor solução era mudar. Não por causa do Francisco Fernandes, mas sim para agitar o grupo de trabalho", justifica o presidente Carlos Alberto Pereira em entrevista ao "CA".
"A melhor solução era mudar de treinador"
Carlos Alberto Camacho Guerreiro Pereira; 46 anos; presidente do FC Castrense
Francisco Fernandes deixou o comando técnico do FC Castrense, entrou Mário Tomé – porquê?
   É quase a lei natural do futebol! Os resultados não estavam a aparecer, sendo que o FC Castrense fez um investimento considerável para atingir o objectivo de ficar nos primeiros seis na fase regular do campeonato. Estamos a ficar distantes desse objectivo e entretanto pensámos que a melhor solução era mudar. Não por causa do Francisco Fernandes, mas sim para agitar o grupo de trabalho com uma pessoa com novos métodos, para ver se conseguimos dar a volta à situação. Mas não quero deixar de agradecer ao Francisco Fernandes, que mais uma vez provou – agora ao serviço do FC Castrense – que é um treinador super-competente e um treinador campeão.
  
   A saída de Francisco Fernandes foi acertada por mútuo acordo?
   Eu e o Francisco Fernandes, além de presidente e treinador, somos amigos. Tivemos uma conversa os dois e aí decidimos a saída do mister Francisco Fernandes, que – volto a repetir – é um treinador super-competente. E um homem com H grande.
  
   Mário Tomé foi a primeira escolha para suceder ao Francisco Fernandes?
   Foi a primeira escolha e no momento actual temos um projecto para o futebol sénior, que é um pouco diferente daquele que estávamos a pensar inicialmente. Houve algumas alterações ao projecto inicial e pensamos que o Mário Tomé é o treinador adequado para este projecto.
  
   Que mudanças são essas no projecto futebolístico do FC Castrense?
   São mudanças que já transmiti ao treinador e que, por enquanto, estão entre mim, o técnico e os elementos do departamento de futebol do clube. Parte dele também já foi transmitido aos atletas e vamos ver o que aí vem nos próximos quatro jogos, para depois tomarmos uma decisão sobre o caminho mais adequado para o campeonato actual, que é um campeonato de 12 equipas em que 10 descem.
  
   Com o novo técnico vão também haver mudanças no plantel?
   É provável que o plantel sofra alterações. Mas certamente não serão alterações profundas, apenas uma ou outra saída e uma ou outra entrada. Mas isso é normal numa situação deste tipo, em que há uma mudança de treinador. E certamente que o treinador terá sempre alguns jogadores da sua confiança que gostava de ver no plantel.
  
   Só estão cumpridas três jornadas – acredita que o FC Castrense ainda pode ficar entre os primeiros seis classificados na fase regular do campeonato?
   Este ano não há manutenção, logo ou falamos em subir ou então não temos ambição para esses dois lugares e andamos a passear no campeonato, gastando dinheiro sem qualquer tipo de justificação. Por isso partimos para este projecto com o objectivo de ficar nos primeiros seis classificados e esse objectivo, para já, continua alcançável. Vamos continuar a lutar por ele com os jogadores que temos, que têm muito valor. E se as coisas a correrem bem e conseguirmos o objectivo, depois logo se vê o que vem na segunda fase

Fonte:  http://www.correioalentejo.com

Sem comentários:

Enviar um comentário