O piloto de Portalegre está obrigado
a recuperar três pontos para o seu mais direto adversário nesta que será a
sexta e última etapa do ano pontuável para o Campeonato de Portugal de TT A prova
organizada pelo Automóvel Clube de Portugal conta com 74 equipas inscritas nos
automóveis e será disputada entre sexta-feira e sábado ao longo de mais de 400
quilómetros cronometrados
Com 25 pontos em jogo e apenas três a separá-los do
segundo lugar da classificação absoluta do Campeonato de Portugal de
Todo-o-Terreno (CPTT), é com natural expetativa que Nuno Matos e Filipe Serra
abordam a última e decisiva etapa do calendário, com início já na próxima
sexta-feira, 2 de Novembro, numa organização do Automóvel Clube de Portugal.
Pontuando em simultâneo para a Taça do Mundo FIA de
Todo-o-Terreno, a Baja Portalegre 500 renova o seu estatuto de prova de
referência no calendário nacional e mesmo internacional, superando as mais de
300 presenças no conjunto de todas as categorias, sendo de destacar as 74
equipas que confirmaram a sua inscrição nos automóveis.
Apesar da fortíssima concorrência, Nuno Matos arranca
para a sua 16ª participação em Portalegre com um único objetivo em mente:
“Queremos fechar a época com a conquista do vice-campeonato, pelo que é nisso
que nos vamos concentrar ao longo de toda a prova. É algo que sinto que está ao
nosso alcance, apesar de a vantagem estar agora do lado do Ricardo Porém, mesmo
que por apenas três pontos de diferença. Acredito que vai ser uma disputa muito
intensa entre os dois, mas estamos determinados em lutar por este objetivo e
dar o nosso melhor nesta que é uma das provas mais carismáticas de todo o
calendário”, revela o piloto natural de Portalegre, assíduo participante nesta baja
desde 1997.
“É difícil explicar a mística desta prova, a mais
antiga de todo o calendário nacional. É uma verdadeira festa popular que
anualmente mobiliza milhares e milhares de espetadores. Acompanho-a já desde a
sua primeira edição, quando faltava às aulas e ia de bicicleta assistir à
passagem dos concorrentes. Mais tarde, em 1997, cumpri o sonho de viver tudo
aquilo por dentro, acompanhando o meu irmão como navegador, até que em 2001
disputei o meu primeiro Portalegre como piloto, não mais falhando uma presença
desde aí”, recorda Nuno Matos.
Com toda a imprevisibilidade de uma prova com as características da Baja Portalegre 500, o piloto do Astra Proto está confiante num bom desempenho: “Acho que estamos a atravessar um excelente momento de forma. Subimos ao pódio nas últimas duas provas e estamos muito satisfeitos com a performance do nosso carro. Claro que o percurso reserva sempre muitas surpresas, tal como a instabilidade das condições meteorológicas. Mas estamos muito motivados para superar mais este desafio e fechar o ano em beleza”, promete o vencedor da primeira jornada do ano.
Já na sua 26ª edição, a Baja Portalegre 500 será
disputada ao longo de duas etapas que perfazem 413 quilómetros cronometrados.
As hostilidades abrem ao início da tarde de sexta-feira com a habitual Super
Especial nas imediações da cidade, num percurso de 5,2 km, prosseguindo depois
no sábado com dois troços de 167 e 240 km, respetivamente, intercalados por uma
paragem na assistência. A chegada está prevista para cerca das 15h30.
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