Uma final renhida, entre uma equipa com tradição no futebol de formação e outra que procura enveredar por esse modelo competitivo. A qualidade da tradição superou a perseverança e a Taça foi para Moura.
Texto e foto Firmino Paixão
Um golo bastou para desequilibrar a contenda entre o Moura e o Renascente de São Teotónio, duas equipas que dignificaram a final da Taça Dr. Covas Lima na categoria de infantis. O Moura ganhou por 4-3, mas foi a vitória do coletivo tradicionalmente mais qualificado sobre o crer e a determinação de um emblema que está a dar passos seguros na formação.
António Infante, treinador dos vencedores, justificou que “foi difícil, apanhámos uma equipa que joga muito com o poder físico, mas a nossa qualidade superou o futebol mais direto em que o adversário apostou, e a nossa qualidade acabou por superar essas dificuldades.” Infante considerou que “fomos uns justos vencedores mas felicito os miúdos do Renascente, foi um jogo fantástico, emotivo, e o resultado também revela a competitividade que existiu. Os nossos jovens também estão de parabéns porque tiveram uma época fantástica e fechámos a temporada da melhor forma, conquistando este troféu”.
No lado dos vencidos, Vicente Gonçalves (Renascente) relatou que “esforçámo-nos muito, mas o Moura é uma escola com tradição no distrito e o Renascente está ainda a dar os primeiros passos. Foi excelente termos chegado a esta final, com as limitações que temos, isto foi quase um milagre”.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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