Uma centena e meia de atletas participaram ao longo de três dias no Seminário Internacional Seiwakai em Karaté, organizado pelo Branch de Beja da Associação Distrital de Karaté.
Texto e foto Firmino Paixão
Uma “escola de paz e harmonia” assim se define a linha Seiwakai que no último fim de semana trouxe a Beja alguns dos grandes mestres internacionais do Karaté para orientarem um seminário promovido pela associação local, que reuniu cerca de 150 atletas de várias academias do País. Teófilo Fonseca, vice-presidente e coordenador técnico da Associação de Karaté de Beja, fez uma avaliação muito positiva do seminário, sublinhando o elevado número de participantes e lembrando que “foi a primeira vez que tivemos em Beja o diretor internacional da nossa linha, Seiichi Fujiwara (8.º Dan), que tem feito um trabalho muito importante para evolução no nível técnico e competitivo”. Referiu ainda que “temos uma camada de jovens a crescer em pleno, a quem este seminário vai certamente dar uma enorme abertura. Tivemos também a oportunidade, de pela primeira em Beja, fazermos exames internacionais, em que participaram três dos nossos alunos e nenhum deles reprovou, o que, para mim, é uma grande satisfação, enquanto coordenador técnico da Associação de Beja”.
Teófilo Fonseca comentou a elevada qualidade técnica do seminário lembrando: “Tivemos cá o representante número um do Japão, Fujiwara, com um dos seus melhores alunos, que é campeão nacional naquele país, da África do Sul veio o Mestre Leo Lipinski (8.º Dan) que já veio cá várias vezes, ainda tivemos o selecionador da Eslováquia, Ratislav Mraz (7.ºDan) que é tecnicamente excelente e o Mestre Paul Coleman (7.º Dan), de Inglaterra, muito conhecido em vários países pela sua qualidade técnica, e nós agradecemos muito a presença destes mestres, porque são da mais alta craveira técnica desta linha Seiwakai”.
O dirigente da Associação referiu-se à representatividade desta formação, sublinhando que “infelizmente, em termos nacionais, não teve a abrangência que esperávamos, senão teríamos aqui mais de 400 atletas, mas da nossa região tivemos a participação de todas as escolas, também de Viseu, de Penafirme, Oeiras, Lisboa e Seixal”. No segundo dia do seminário foram realizados exames que “não são assistidos pelo público” notou Teófilo Fonseca, destacando que “alguns atletas não conseguiram concretizar, porque não é fácil, mas eu estou muito satisfeito com os três elementos de Beja que concorreram, porque foram bem sucedidos”.
Teófilo afirmou também: “Neste momento estamos no rumo certo, nós temos o presidente da Federação Nacional de Karaté de Portugal como membro da nossa associação e temos um grupo de treinadores já formados e acreditados pela federação, pelo que julgo que a associação está no bom caminho”. Lembrou também “os nossos objetivos passam por formarmos atletas para competição, mantendo também a via tradicional que é a defesa pessoal, o Seiwakai representa a paz e harmonia do Karaté, mas o estilo Gojo Ryu é particularmente duro, não agressivo, mais de defesa pessoal mas muito duro, tem algumas particularidades de luta corpo a corpo”.
A Associação de Karaté de Beja já tem 11 academias no Alentejo “e isso ilustra bem a dimensão do nosso grupo” acentuou o dirigente, concluindo com a notícia de que “ainda este ano vamos ter um grande Encontro com mestres da linha Ju-Jitsu, uma variante de defesa pessoal, em que vamos organizar uma ação, se não for em Beja, será em Cuba, veremos, no momento, qual o pavilhão que mais se adequará às exigências”.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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