Um dos reconhecidos méritos da arbitragem bejense tem sido o inquestionável rejuvenescimento dos seus quadros. O jovem Bruno Duarte, nascido em Ferreira do Alentejo e prestes a completar 21 anos (1 de novembro), é um exemplo do sangue novo introduzido no ajuizamento do futebol regional. Estreou-se em 2009 como estagiário, passou pelo 2.º escalão, e, rapidamente, subiu à 1.ª categoria distrital (escalão C3) .
As razões porque abraçou esta causa são comuns a muitos jovens: “Ainda era estudante e na escola que eu frequentava havia um campeonato interturmas, apitei alguns jogos e comecei a gostar da arbitragem. Mas foi a boa relação com o meu conterrâneo Albano Fialho que me levou a tirar o curso, e hoje posso afirmar que foi graças à sua influência que aqui ando”.
É jovem, desempregado e tem a legitimidade de sonhar: “Subir um dia ao quadro nacional da arbitragem, e, enquanto não chegar a minha hora, vou ajudando outros colegas a atingirem esse patamar”.
A sua carreira tem apenas cinco anos, mas no rol dos melhores momentos destaca: “A melhor recordação da minha ainda curta presença na arbitragem foi a nomeação para apitar a edição inaugural da Supertaça de Juniores. Tinha apenas 18 anos e já acrescentava uma final ao meu currículo”.
Qual o pior jogo? “Não sei, felizmente tenho dificuldade em identificar um jogo que me tenha corrido tão mal que mereça essa distinção”. Entanto, acentua: “Nós sabemos que erramos e temos que aceitar isso, assumo os meus erros e prefiro que me os enumerem, para que eu possa melhorar. Ouço sempre as opiniões que me dão e aceito as críticas construtivas”.
Na avaliação da arbitragem bejense atribui nota positiva: “Está no bom caminho, temos muitos árbitros e observadores no quadro nacional”. E destaca o excelente trabalho que tem sido realizado pelo conselho de arbitragem e comissão técnica: “Que muito têm feito pela nossa evolução”.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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