sábado, 5 de outubro de 2013

Treinador Mário Tomé assume frontalmente a candidatura do castrense: “O objetivo é sermos campeões”

Quando disputa competições regionais, o castrense tem que ser, obviamente, um candidato ao título. Esta é a convicção do seu treinador, que elogia a qualidade do plantel e solidez da estrutura organizativa do clube.

Texto e foto Firmino Paixão

O treinador Mário Tomé, de 36 anos, chegou ao comando da equipa de castro Verde na época passada, quando já era praticamente inevitável a despromoção do clube para o escalão regional. Mas nesta época, reconhecendo as dificuldades do próximo campeonato distrital, o técnico assume que o objetivo só pode ser a conquista do título.

Que expectativas tem para o próximo Distrital da 1.ª Divisão?
Quando se está no Futebol Clube castrense é natural que, antes de disputar um campeonato distrital, as expectativas sejam as melhores e que a ambição seja elevada, mas isso não invalida que não tenhamos que fazer o trabalho que consideramos imprescindível para que o resultado seja positivo.

Em que medida viu o seu plantel reforçado?
Conhecia bem o plantel, concluiu aqui a última época na 3.ª Divisão. Saíram alguns jogadores, porque tinham que sair, em função daquilo que são as diferenças na abordagem do clube para uma competição nacional e para uma competição distrital. Mas colmatámos essas saídas com jogadores que podem fazer a diferença nos momentos mais importantes e decisivos.

A Taça de Portugal antecipou o regresso ao trabalho. Será uma vantagem?
Trata-se de um período preparatório com competição pelo meio, o que torna as coisas um pouco diferentes e obrigou a outro tipo de planificação. Ainda por cima passámos a primeira eliminatória, há muitos anos que o castrense não o fazia, portanto, já se pode considerar positivo.

Um brilharete na Guarda, eliminando o Vila Cortez de uma forma tão categórica?
Foi um excelente jogo, deixámos uma excelente imagem do castrense, ainda por cima porque logo no início do jogo perdemos o Pedro Lança, expulso num lance, na minha opinião, mal ajuizado. Mas depois fizemos um jogo extraordinário e de notável sacrifício.

No domingo recebem o Camacha, um adversário que oferecerá maiores dificuldades?
Vai ser difícil. Já me informei, temos informação muito fácil, hoje em dia o mundo está todo aqui tão perto. Vi quem são os jogadores do Camacha, pelo menos em termos de percurso, e notei que são quase todos da segunda divisão, não da atual, mas da antiga 2.ª B, outros da 2.ª Liga e um ou outro que passou pelo Marítimo na 1.ª Liga. Têm um plantel com muita qualidade, mas em castro Verde nós também temos qualidade e vários jogadores com experiência em competições nacionais. Será difícil para nós, mas também será difícil para o Camacha.

Querendo chegar o mais longe possí­vel, a taça será um objetivo menor para o castrense?
Não vejo as coisas assim, depende, os objetivos passam por chegar o mais longe possível, por isso não é um objetivo menor. Temos consciência que não podemos discutir esta competição, mas dentro do que podemos fazer existem metas importantes para cumprir, porque passar uma eliminatória, passar duas, metas que o clube não tem conseguido nos últimos anos, será importante, daí também a relevância desse objetivo.

E no Campeonato Distrital, que metas se propõem atingir?
Sermos campeões distritais. Como já referi, quando se representa o castrense terá, necessariamente, que ser assim. Quando abordei a minha continuidade com o presidente do clube, nem falámos em objetivos, pois, estando o castrense a disputar um campeonato distrital, o objetivo é ser campeão. Mas este campeonato vai ser diferente, muito mais competitivo, terá várias equipas com muita qualidade e, portanto, sabendo que o valor desses adversários também contará, nós temos obrigação de lutar pelo título. Obviamente que sim.

Está a assumir a candidatura ao título, mas teremos outras equipas que podem discutir o triunfo?
Na minha opinião, o Mineiro é uma delas, também o Vasco da Gama, por aquilo que foi a sua prestação na 3.ª Divisão. Depois temos o Milfontes, o Odemirense, o Serpa, equipas com excelente qualidade, que podem dar uma boa réplica. Mas pode surgir uma surpresa, como o Rosairense. As pessoas tendem a duvidar da organização de alguns clubes, mas eu no ano passado estive no Rosário, constitui lá uma excelente equipa e, este ano, manter-se-á esse estatuto. Posso ter esquecido alguém, mas julgo que este será o lote de equipas que mais dificuldade nos pode criar.

Se forem campeões, o patamar seguinte será o Campeonato Nacional de Seniores e o castrense está em condições para assumir esse desafio?
Sim, o clube tem uma estrutura sólida, eu até já disse, na altura em que aqui cheguei, que chegar ao castrense é chegar ao topo do futebol distrital, num conjunto de três ou quatro equipas que têm esse estatuto. Mas o Futebol Clube castrense tem boas infraestruturas e uma excelente organização diretiva. É um clube com uma estrutura muito sólida para abordar campeonatos nacionais.

http://da.ambaal.pt/noticias/?id=3892 

Fonte:  http://www.fccastrense.com

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