José Saúde
Gosto de uma modalidade que se propaga no tempo
e que atinge na atualidade uma dimensão colossal: o futsal. Na minha
memória existem resquícios de outros tempos em que o então denominado
futebol de salão me preenchia de prazer. Gostava do jogo, era exímio na
execução das suas regras e na entrega que o desafio propunha a jovens
irreverentes. Com o evoluir das épocas constatou-se que essas regras
sofreram profundas alterações. A sua prática desportiva continua porém a
merecer honras de salão. Ou seja, os pavilhões polidesportivos, ou
outros espaços similares, continuam imunes à rotina de um jogo que tende
a expandir-se fiel aos princípios que lhe são adjacentes. E se em
termos nacionais e internacionais o futsal se afirmou decisivamente no
palco desportivo, ganhando novos adeptos e um enorme respeito pelos
órgãos de comunicação social, é também respeitável que a nível regional a
sua prática evoluiu de tal maneira que hoje as associações disputam
campeonatos renhidos e com um número de equipas antes inimagináveis.
Aliás, os participantes crescem substancialmente época após época.
Olhamos para a presente realidade verificada na AF Beja e somos
surpreendidos com 13 emblemas seniores que disputam o campeonato de
2013/14. Serei suspeito, ou talvez não, quando contemplo essa inequívoca
verdade e certifico que a competição está ao rubro. Admito, também, o
empenho evidenciado pelas coletividades que hoje detêm no futsal o
emblema da sua agremiação, não obstante a sua configuração associativa.
Reflito, simultaneamente, sobre a difusão do futsal bejense que debita
uma enorme voluntariedade quer a nível de agentes desportivos
envolvidos, e que são muitos, quer na sua evidente popularização.
Reconheço no entanto que a modalidade do futsal na região ainda não
atingiu o zénite. Todavia, jamais omitiremos que a sua ampliação é real e
os seus mentores permanecem crentes num amanhã melhor
Fonte: http://da.ambaal.pt
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