sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Hoje apito eu: Luís Miguel Ralha


 

Sobe hoje a esta tribuna mais um dos veteranos da arbitragem bejense. Luís Miguel Ralha nasceu na Salvada há 41 anos, é vendedor/distribuidor de tabacos e chegou à arbitragem há cerca de 18 anos. Ao que o próprio refere, sempre sentiu vocação e gosto para dirigir jogos de futebol; depois essa motivação cresceu e consolidou-se com os bons exemplos dos seus conterrâneos, Rosa Santos e Veiga Trigo, duas grandes figuras da arbitragem nacional, que sempre admirou e gostou de ver atuar.
As 41 primaveras que já acumulou no seu percurso de vida já não lhe deixam lugar para grandes ambições, por isso, assume com natural pragmatismo que “percebo que não posso já ir mais além, mas sei que ainda posso contribuir para ajudar os mais jovens com a experiência que tenho acumulado e, por outro lado, ainda sinto muita vontade de cá andar”.
A arbitragem é, seguramente, para todos os que nela se movimentam, um poço de recordações e Luís Ralha, entre tantas que diz guardar no seu álbum de memórias, recorta a sua participação num jogo internacional entre as seleções Sub/21 de Portugal e da Suíça, disputado em Beja.
A não intencionalidade dos erros, pontualmente cometidos aqui ou além, é um lugar comum entre todos os juízes de futebol e o salvadense Luís Ralha não foge a essa regra: “não há ninguém que não erre, tanto na vida como no desporto, mas nunca com a intenção de prejudicar quem quer que seja, e quando acontecem, sou o primeiro a assumir esses erros”. O seu momento menos bom, recorda, foi um jogo entre o Odemirense e o Almodôvar “uma tarde em que as coisas não me estavam a sair bem, porque estava doente com problemas de audição que me perturbavam imenso, além de que os jogadores também não estavam a ajudar”.
Como está a arbitragem Bejense? “Está no bom caminho”, diz Luís Miguel Ralha. “Temos muitos jovens com valor, é preciso que sejam humildes e que saibam ouvir os conselhos dos mais velhos”, conclui.

Fonte:  http://da.ambaal.pt

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