terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Institucional Futebol, paixão eterna


Futebol, paixão eterna
Institucional

Futebol, paixão eterna

Mário Coluna foi um dos mais destacados jogadores da sua geração. Conheça os episódios mais marcantes da vida e obra do "monstro sagrado".
Clique aqui para ver as melhores fotos da carreira de Mário Coluna

Ao serviço da Seleção Nacional, foi um dos grandes artífices da campanha que levou  Equipa das Quinas àquela que é, ainda hoje, a melhor classificação de sempre em Campeonatos do Mundo: o 3.º lugar no Mundial de 1966, em Inglaterra.

Médio de bons recursos técnicos, Mário Coluna destacava-se pelo equilíbrio que dava às suas equipas e pela sua capacidade de liderança (foi capitão tanto do Benfica como da Seleção Nacional).


DADOS BIOGRÁFICOS

Nome: Mário Esteves Coluna
Data de nascimento: 06-08-1935
Naturalidade: Maputo (Moçambique)
Posição: Médio
Clubes: Desportivo de Maputo, SL Benfica, Olympique Lyonnais e Estrela de Portalegre
Jogos pela Seleção Nacional: 57/8 golos
Estreia: 04-05-1955, Escócia, 3-Portugal, 0
Último jogo: 11-12-1968, Grécia, 4-Portugal, 2

VIDA

Mário Coluna nasceu em Maputo, num bairro que viu nascer outros grandes nomes do futebol português como Matateu, Vicente ou Hilário. Numa localidade pobre e de modos simples, o “Monstro Sagrado” cedo mostrou ser um atleta com gostos ecléticos, dedicando-se ao boxe e ao salto em altura, modalidade na qual chegou a bater recordes nacionais. No entanto, o futebol era a sua maior paixão e era na altura a principal porta de saída do país, um escape à pobreza que assolava a maioria da população. Com um talento mundialmente reconhecido, que lhe valeu inúmeras menções de louvor por parte da Federação Portuguesa de Futebol pelas prestações ao serviço da Equipa das Quinas, Coluna foi agraciado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique, logo após a participação de Portugal no Campeonato do Mundo de 1966, e consta na lista da FIFA dos 100 melhores jogadores do Mundo do século XX.

SELEÇÃO

A escassos meses de completar 20 anos, Coluna teve a honra de representar Portugal num encontro de preparação da seleção B diante do Luxemburgo, no Estádio Nacional, o qual terminou com uma vitória da Equipa das Quinas por 3-1. Os seus dotes e perícia com a bola captaram a atenção do então Selecionador Nacional, Tavares da Silva, que o chamou um mês depois para uma partida frente à Escócia, no Hampden Park, facto que não impediu que o ex-internacional luso regressasse à equipa B um ano depois e dois anos volvidos fosse chamado à Seleção Sub-21. No rol das 57 representações nacionais ao mais alto nível, o médio envergou a braçadeira de capitão por 21 vezes e foi substituído em apenas duas ocasiões. Como capitão, Coluna contribuiu para o mais prestigiado momento conseguido pela Seleção Nacional em Campeonatos do Mundo: o terceiro lugar obtido no Mundial de 66. Dois anos depois abandonou a carreira internacional.

CLUBES

Com exibições de excelência, Coluna cedo despertou o interesse dos clubes portugueses, recebendo propostas de FC Porto, Sporting CP e SL Benfica, que, como “casa-mãe” do Desportivo de Maputo que então representava, conseguiu convencer o jogador a ingressar nas “águias”. Ao serviço do clube lisboeta, o jogador festejou o título no Campeonato Nacional por dez vezes, somando sete Taças de Portugal e duas Taças dos Campeões. A ligação ao Benfica acabaria por se romper em 1970, já com 35 anos, altura em que decidiu apostar numa carreira internacional, ao serviço do Olympique Lyonnais, e a qual não teve o desfecho esperado – disputou apenas 19 partidas ao serviço do emblema francês. Pouco tempo depois de regressar a Lisboa, Coluna decidiu abandonar definitivamente a prática do futebol, tendo regressado a Moçambique, onde chegou a dirigir os destinos da Federação Moçambicana de Futebol.
Fonte: FpF.Pt

Sem comentários:

Enviar um comentário