O Conselho de Disciplina da FPF decidiu ilibar da acusação de corrupção Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, e os três árbitros de Évora que dirigiram o jogo entre os dragões e o Estrela da Amadora, em 2004, Jacinto Paixão, José Chilrito (na foto) e Manuel Quadrado. Os quatro arguidos tinham sido condenados no processo “Apito Final”, mas o facto de as escutas terem sido consideradas ilegais obrigou a nova deliberação, que foi conhecida recentemente.
Em comunicado, o CD da FPF informa que julgou “improcedente”, “por não provada”, as acusações a Pinto da Costa e aos árbitros. No caso do presidente do FC Porto, a acusação era de “infração disciplinar muito grave de corrupção (...) na forma de tentativa”. No caso de Jacinto Paixão, árbitro principal desse jogo, a acusação era de “infração disciplinar muito grave, na forma consumada”.
Recorde-se que o “Apito Final” culminou na descida do Boavista e na perda de seis pontos por parte do FC Porto. Mas o tribunal cível considerou as escutas ilegais, tendo o processo voltado ao início. Por não haver outros meios de prova, os axadrezados foram reintegrados esta época. Pinto da Costa foi suspenso por dois anos e apanhou uma multa de 10 mil euros, pelo que com a decisão de hoje poderá, se o entender, exigir uma indemnização.
Foto (Record)
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