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30 IMAGENS DE RONALDO COM AS QUINAS AO PEITO
OS IMPRESSIONANTES NÚMEROS DE CR7
O capitão da Seleção Nacional chega aos 30 anos no topo do mundo, como a maior referência futebolística a nível planetário. E é curioso como uma afirmação com um teor – por norma – tão relativo pode ao mesmo tempo tornar-se tão consensual, natural e aceite. Nunca como no último dia 12 de janeiro se tornou tão claro que Cristiano Ronaldo chegou a um momento de afirmação plena. O seu treinador no Real Madrid, Carlo Ancelotti, resumiu o sentimento do mundo semanas antes da entrega do prémio de melhor jogador do mundo: “Podemos falar da Bola de Ouro no próximo ano, porque este ano não há dúvidas.”
Não houve. Ronaldo venceu com 37,66% das preferências (Messi teve 15,76% dos votos e Neuer 15,72%), margem mais do que suficiente para acalentar a esperança de continuar a progredir e, como afirmou no discurso de vitória, “conquistar mais prémios individuais e coletivos”. Afinal, Ronaldo a ser…Ronaldo. Sem hipocrisias, sem falsas modéstias, sem esconder os objetivos para os quais trabalha diariamente. Afinal, a manifestação de intenções normal de quem venceu tantas Bolas de Ouro como algumas das maiores lendas do futebol (Cruyff, Platini e van Basten), do melhor marcador de sempre da Seleção Nacional (52 golos) e de um dos melhores marcadores de sempre daquele que foi considerado como o melhor clube do século passado (Real Madrid CF).
Como se pode estabelecer objetivos sem conhecer o seu próprio potencial? Esse terá sido um dos méritos maiores de Cristiano Ronaldo desde o início da sua carreira ao mais alto nível. Nunca estabeleceu os limites. Nunca pensou que tinha feito o suficiente. Nunca se aburguesou. “Isso foi o mais difícil!”, afirmou numa conversa recente com Marcelo Rebelo de Sousa promovida pela Federação Portuguesa de Futebol. E também nunca teve demasiado respeito pelos adversários. Assumiu a intenção de igualar as quatro Bolas de Ouro de Messi com a mesma atitude com que encarou, aos 18 anos, o internacional John O’Shea naquele que terá sido um dos momentos-chave na carreira do miúdo que encantou toda a gente no dia da inauguração do Estádio Alvalade XXI, frente ao poderoso Manchester United. Encantou tanto que só voltou a pisar o mesmo palco já enquanto “red devil”.
Depois disso, seis anos de Inglaterra e cinco de Espanha consolidaram-lhe os músculos e a mente, deram-lhe sabedoria para potenciar ao máximo o talento nato e, acima de tudo, foram mais do que suficientes para criar uma empatia com o público português que transcende o reconhecimento do valor desportivo. Aos 30 anos, Ronaldo soma muitas vitórias dentro de campo, mas o respeito que conquistou fora das quatro linhas, sempre fiel a si próprio, foi uma das melhores consequências do seu sucesso.
Parabéns por tudo, capitão!
Fonte: FpF.PT
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