quinta-feira, 5 de março de 2015

Algarve Cup: Espetáculo na ronda inaugural

A primeira jornada da Algarve Cup proporcionou bons espetáculos e, não menos importante, 15 golos no somatório dos jogos. Quem quiser ver futebol ofensivo pode deslocar-se até ao Algarve.
Algarve Cup
Equipas ao ataque, competitivas e a quererem assumir o jogo sem olhar ao nome das adversárias. O perfume do melhor futebol feminino do mundo respirou-se esta quarta-feira, tanto em Albufeira como no Parchal, passando por Vila Real de Santo António e Lagos.

Grupo C

Japão e Dinamarca deram o pontapé de saída nesta Algarve Cup e não defraudaram as expetativas dos espetadores presentes num encontro que colocou frente a frente duas culturas futebolísticas completamente diferentes. De um lado, o pragmatismo nórdico, do outro, a assertividade nipónica. Um jogo entre duas das maiores potências futebolísticas do mundo no futebol feminino que resultou numa vitória da Dinamarca por 2-1, com direito a reviravolta.

Portugal sofreu uma derrota pela margem mínima diante da França (0-1), 3.ª classificada do ranking FIFA, mas a atitude das internacionais portuguesas não deixou margem para dúvidas frente a adversárias que vão lutar em breve pelo cetro mundial: podemos contar com a Equipa das Quinas para deixar uma boa imagem na XXII Algarve Cup.

Grupo B

Os EUA entraram nesta Algarve Cup com a firme disposição de fazer uma participação melhor que a do ano anterior e de acordo com os seus pergaminhos, conseguindo uma vitória consistente, frente à Noruega, por 2-1. Embora as norueguesas tenham dado sempre boa réplica, a superior qualidade das norte-americanas acabou por fazer a diferença.

A Suiça venceu a Islândia por 2-0 e assumiu a liderança do grupo B. Lara Dieckmann (57' e 66') foi a figura do jogo ao marcar os dois golos da vitória das helvéticas. O equilíbrio dos encontros faz antever, no entanto, uma luta pelos primeiros lugares animada até ao último minuto da terceira jornada.



Grupo A

Em Albufeira, Brasil e China provaram que um 0-0 também pode ser um resultado interessante. As chinesas fizeram uma exibição muito voluntariosa e com grande sentido coletivo, contrariando a qualidade técnica de uma equipa brasileira de fino recorte técnico. As melhores oportunidades foram criadas pela organização ofensiva canarinha, mas o resultado final é aceita-se pela tremenda atitude competitiva demonstrada pela formação de Hao Wei.

Alemanha e Suécia proporcionaram um dos grandes encontros da jornada. As germânicas chegaram a ter uma vantagem de dois golos (Dzsenifer aos 2' e Simone Laudehr 3'), mas a Suécia "puxou dos galões" e marcou quatro golos (Caroline Seger 30' e 71', Sofia Jakobsson 69' e Nilla Fischer 84')  que concretizaram uma reviravolta histórica frente a um adversário poderoso e tradicionalmente difícil. Um dia que as internacionais suecas não vão, concerteza, esquecer tão cedo.
Fonte: FpF.PT

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