A Associação de Voleibol do Alentejo (AVAL), em conjunto com a Federação Portuguesa de Voleibol e o município de castro Verde, organizaram um bem-sucedido Campo de Férias de Gira Praia.
Texto e foto Firmino Paixão
O Campo de Jogos de Areia em castro Verde recebeu cerca de 40 jovens de diversos centros de Gira Praia do Alentejo e Algarve, para um campo de férias que decorreu em simultâneo com o estágio das seleções nacionais masculinas e femininas de Sub/16/17/18/19/20/21.O atual diretor técnico regional da modalidade, Paulo Pinho, sublinhou o êxito da iniciativa e o cumprimento das metas perseguidas, destacando a presença do jovem mourense Miguel Sinfrónio e anunciando que, em breve, a denominação da Associação de Voleibol do Alentejo passará a incluir o Algarve para uma época muito desafiante.
Um evento bem-sucedido?Sim, este campo de férias teve um sucesso total, porque conseguimos cumprir tudo o que tínhamos previsto como objetivos desta atividade, ou seja, envolver os nossos atletas na partilha de experiências com o selecionador nacional e com os atletas das seleções. Realçamos, também, o orgulho em termos aqui um atleta do Moura Vólei Clube, o Miguel Sinfrónio, que integrou as seleções e a quem auguramos uma carreira brilhante na modalidade. Foi uma partilha de experiências muito interessante para os nossos treinadores e para os atletas, além de que desenvolvemos aqui uma importante logística com o apoio da autarquia e dos órgãos sociais da associação, tudo correu lindamente, foi uma atividade muito completa.
A federação delegou na AVAL mais uma importante organização?Outra surpresa agradável neste campo de férias foi a presença do senhor Henrique Gomes, dirigente da federação, que veio trazer-nos uma mensagem positiva e de valorização do trabalho que temos desenvolvido e que a federação conhece muito bem, porque vão seguindo atentamente aquilo que se faz e o facto de estar cá estes dias também nos deu aquela motivação extra para continuarmos a incrementar ainda mais dinâmica em tudo o que temos vindo a fazer, porque esta tem sido uma época em cheio.
A presença das seleções jovens valorizou o campo de férias?Foi uma mais-valia, foi a segunda vez que fizemos um estágio com atletas de qualidade, neste caso com seleções, mas já tivemos aqui, há uns anos, noutro campo de férias de gira-vólei, a presença de duas equipas de iniciados, uma das quais acabou depois por ser campeã nacional, e que estiveram aqui a partilhar experiência com os nossos atletas.
Os vários objetivos propostos foram cumpridos com sucesso?Creio que durante estes dias se cumpriram todos os objetivos, porque nas conversas que tive com os atletas e com os acompanhantes, vimo--los muito entusiasmados e creio que mais preparados. Aliás, notou-se muito a evolução de alguns atletas que não estão habituados a jogar na areia, portanto, a evolução nestes dias foi fantástica, melhoraram ao nível de treino, da mobilidade no campo, ficaram mais empenhados, mais motivados e julgo que foram aqui lançadas sementes para o futuro. Possivelmente, neste verão, já se colherão alguns frutos desta sementeira.
A nomenclatura da associação passará a incluir o Algarve?Desde há três anos, e a pedido da federação, que vínhamos fazendo a dinamização no Algarve, por inexistência de uma associação local, e agora que temos projetos enquadrados no Portugal 2020, que são projetos de financiamento para a formação e desenvolvimento do voleibol regional, achámos por bem proceder à alteração dos estatutos e uma das alterações será a mudança de nome para Associação de Voleibol do Alentejo e Algarve, porque facilita muito, também, em termos de apoios diretos de autarquias da região do Algarve e vai ajudar-nos a trazer mais qualidade de organização.
O que se pode esperar da época que está a começar?Vamos ter um calendário muito apertado. Temos já muitas competições, muitas vezes, em certos fim de semana, com um pouco de tudo, ar livre, praia e indoor. O campeonato indoor foi uma experiência marcante e que trouxe um crescimento muito grande ao nível de praticantes e também de envolvimento dos clubes, que acreditam cada vez mais que a modalidade está a singrar na região. Relativamente ao voleibol de praia, e ao gira praia, estamos, até ao final de abril, envolvidos em três torneios regionais, para aferirmos sobre o modelo de organização a adotar no circuito de gira praia. Vamos ter um circuito regional de gira praia com 11 etapas e uma final, vamos ter um circuito regional de voleibol de praia um pouco maior que o do ano passado, porque temos mais parceiros no terreno.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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