O atletismo ainda é tradição em Barrancos. Paulo Guerra e Manuel Damião são ídolos cujo exemplo motiva a juventude barranquenha para esta modalidade que o município projeta através da escola de desporto.
Texto e foto Firmino Paixão
José de Moura, responsável por este núcleo de atletismo, explicou que existe em Barrancos “um projeto municipal para incentivar os jovens a participar em diversas modalidades, que é a Escola Municipal de Desporto”. Lamentando a existência de poucos jovens no concelho, assegurou: “Os que existem, tentamos motivá-los para a prática de alguns desportos, agora temos esta equipa de atletismo, temos também uma novidade que é o karaté, que surgiu recentemente e que já cativou alguns miúdos, mas temos poucos jovens para desenvolver as modalidades”.
Um dos polos de associativismo existente é o Barrancos Futebol Clube, mais vocacionado para o futebol, este ano a competir no Distrital de Futsal e com duas equipas de futebol na área da de formação. Por esse motivo, lembrou José de Moura, “a escola municipal dedica-se a outras modalidades diferentes do futebol e utilizamos o Pavilhão Paulo Guerra. Atualmente, temos seis jovens a praticar atletismo, a primeira competição em que participámos foi em Cuba, estivemos em Amareleja e vamos tentando gerir o nosso calendário, porque estamos longe de tudo e nem sempre se consegue ter disponibilidade, pois alguns atletas estudam fora”.
Na vila onde nasceram Paulo Guerra e Manuel Damião, duas grandes estrelas da modalidade, a dinâmica do atletismo tem responsabilidades acrescidas, mas o líder da equipa revelou: “O Paulo tem a vida dele fora da terra, nem sempre lá está, mas seguramente que se sentirá orgulhoso desta equipa. Os atletas treinam no pavilhão que tem o nome dele e conhecem-no o suficiente para se sentirem motivados a praticar uma modalidade que tanto projetou o nome da terra”. Quanto aos objetivos da equipa, José Moura retorquiu que “os atletas é que saberão responder a essa questão, por mim queria que fosse tão longe quanto possível, mas a vontade deles será determinante”. “Seria bom que fossem um exemplo para os outros jovens ou que brilhassem e se projetassem como aconteceu com o Paulo Guerra e o Manuel Damião”, concluiu.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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