Se fosse preciso fretar um avião para fazer
regressar os 50 talentos portugueses que
o i seleccionou, a viagem teria duas grandes escalas: EUA e Inglaterra. São os
dois países onde estão boa parte dos portugueses a fazer a diferença, seja na
alta finança, seja na arquitectura, na música, no design ou no cinema. Mas será
sobretudo a investigação científica que absorve o talento nacional. Há dezenas
de portugueses que partiram nos últimos anos ou então há várias décadas e
estão a dar cartas em áreas como a
matemática, a física ou então a
contribuir para novas terapias em doenças do coração, Alzheimer, Parkinson ou
sida. Pedir-lhes que regressem não custa nada, apesar de boa parte admitir que
saiu daqui porque as condições, o reconhecimento e o financiamento estão lá
fora.
Vítor Hugo Gazimba
27
anos, treinador de futebol
Vila
Viçosa
Emigrou
em 2014
O
talento português, em concreto no que se refere aos treinadores de futebol, não
escolhe idade nem local para ser exercido. Vítor Gazimba é um dos cerca de 57
mil habitantes de Drammen, a cidade norueguesa que acolhe o Stromsgodset,
quarto classificado da principal divisão do futebol do país em 2014. Gazimba
tem no currículo passagens pelo Juventude de Évora e Ericeirense. Muito pouco,
para quem seria caçado na faculdade para liderar os sub-21 do Stromsgodset,
onde chegou a jogar Martin Odegaard, o novo prodígio do futebol mundial. Uma
nova realidade e mais responsabilidades não atemorizaram o alentejano, que no
seu primeiro ano sagrou-se campeão da 4.ª divisão da Noruega, pela primeira vez
na história do clube.
(Renata
Gomes, Jornal i)
Publicado por Alentejo e Desporto
Fonte: http://alentejoedesporto.blogspot.pt/
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