sexta-feira, 17 de julho de 2015

A cereja no topo do bolo


Vem aí um fim de semana com voleibol de praia ao mais alto nível, em castro Verde. O Campo de Jogos de Areia recebe a partir de amanhã, sábado, a 2.ª Etapa do Campeonato Nacional em duplas masculinas e femininas.

Texto e fotos Firmino Paixão


Os mais consagrados jogadores de voleibol de praia vão competir em castro Verde durante o fim de semana, designadamente as duplas Juliana Rosas/Tânia Oliveira e João Simões/Rui Moreira (vice-campeões nacionais), vencedores da primeira ronda do campeonato, realizada em Matosinhos. O Campo de Jogos de Areia recebe assim a sua primeira grande competição nacional (sábado, entre as 8 e 30 e as 20 horas; domingo, entre as 9 e as 17 horas), com acessos gratuitos e transmissão televisiva (Bola TV), razão para Paulo Pinho, diretor técnico da Associação de Voleibol do Alentejo (AVAL), referir que “tenho muito orgulho de ver aqui em castro Verde essa etapa, é sinal do muito trabalho que já foi feito para merecermos isso; também temos, obviamente, que agradecer ao município de castro Verde pela sua abertura em receber a organização desta prova, acho que será uma etapa de sucesso, com muitos atletas a participar, teremos aqui uma bancada enorme, com muita gente a querer ver o voleibol”.
Entretanto, e em jeito de ensaio geral, realizou-se a 3.ª Etapa do Circuito Regional de Voleibol de Praia, um tanto longe da praia, é certo, mas perto do coração da Associação de Voleibol do Alentejo. “Sim e ainda mais perto porque mudámos a nossa sede para o edifício da Esdime, que fica aqui bem perto do nosso polo preferencial de competição, que é o Campo de Jogos de Areia”, concordou Paulo Pinho. Por isso, em cada circuito regional, a vila alentejana é um palco quase obrigatório: “Com o equipamento que temos e, se existissem condições para fazermos uma competição maior, seria obrigatório organizarmos aqui muitas provas, porque temos condições privilegiadas. Estamos a pensar que em 2017, ou ainda em 2016, poderemos ter um modelo de competição de voleibol de praia com início em março, depois, no ano seguinte, queremos fazer a competição de voleibol de praia tal e qual como o gira praia, um ano inteiro e não, apenas, sazonalmente. castro Verde tem condições para acolher etapas de novembro a março, porque a existência de iluminação artificial ajuda muito”.
Quanto ao número de atletas que competiram, o técnico acentuou que “tivemos menos duplas do que no ano anterior, mas isso é sintomático em todo o País, em todas as associações o número de duplas anda ali nas 10 ou 12, nós temos tido sempre 10 duplas por torneio, com masculinos e femininos. Cumprimos com o que nos foi exigido e com aquilo que exigimos a nós próprios. E temos a particularidade de reunir quase 40 atletas num Circuito Regional de Gira Praia, o que mais nenhuma associação do País está a conseguir. Tratando-se de jovens e sabendo que estamos a preparar o futuro, é sempre interessante ver os jovens a participar juntamente com os mais velhos”.
A AVAL já filiou mais de 20 clubes e centros de Gira Vólei, num verdadeiro trabalho de sapa em toda a região. “É fruto de sairmos da associação à procura de clubes e falarmos com eles todos os dias; as pessoas já sabem que há mais voleibol, têm outras opções para competir e penso que tem corrido muito bem em termos das nossas opções estratégicas”, referiu Paulo Pinho, explicando ainda que “tivemos muitos atletas e clubes a quererem competir, pensámos nos clubes no sentido de tornarmos a competição mais barata, sem os encargos e a taxas caríssimas que muitas vezes têm que superar”. E concluiu reconhecendo que “foi uma ideia magnífica e sabemos que no próximo ano vamos ter mais clubes e muitas escolas a participar, as escolas querem ter uma alternativa ao desporto escolar para os miúdos. Estamos a vencer esta tarefa, é um trabalho árduo, mas temos sido muito bem-sucedidos e a sorte também tem estado um pouco ao nosso lado”.

Fonte:  http://da.ambaal.pt/

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