sexta-feira, 17 de julho de 2015
Uma aventura, um desafio!
A Ultra Maratona Atlântica Melides/Troia e a Corrida Atlântica Comporta/Troia estão no topo de cartaz do fim de semana desportivo. O município de Grândola promove o seu território através do desporto.
Texto e foto Firmino Paixão
A 11.ª Ultra Maratona Atlântica Melides/Troia disputa-se no próximo domingo no areal da faixa atlântica entre Melides e Troia. Mais do que uma prova de características únicas em Portugal e na Europa, os 43 quilómetros de corrida pela espuma das ondas configuram um verdadeiro desafio à resistência física e psicológica dos atletas. E são cada vez em maior número os que decidem enfrentá-lo. Simultaneamente realiza-se a segunda edição da Corrida Atlântica, uma prova de dificuldade mais moderada, com a extensão de 15 quilómetros, com partida da praia da Comporta e chegada, em comum com a Ultra Maratona, à praia do Bicos das Lulas, na península de Troia. Um evento organizado pelo município de Grândola, um concelho que dispõe de condições naturais únicas para realização de um evento de tamanha grandeza, que proporciona aos concorrentes uma autêntica corrida de aventura com um excecional enquadramento da frente atlântica. A dimensão da prova, a elevada temperatura, algum vento e a dificuldades em progredir no areal das praias são os grandes obstáculos com que se deparam os concorrentes.
E, como é de uma aventura que estamos falando, teremos que vos falar dos seus heróis, sim, daqueles homens e mulheres que se destacaram ao longo das 10 edições da Ultra Maratona. Chegar ao fim é, por si só, a meta principal para todos os que ousam contornar a orla marítima em esforço e sofrimento; depois há outros que, mais bem preparados ou capacitados, se superam e chegam na frente. E aqui cabem nomes como os de Eusébio Rosa, seis vezes vencedor desta corrida, quatro delas consecutivas, atleta do Sport União Caparica que, em 2012, fixou o record horário da distância em 2.46.30 horas, única edição em que o tempo global ficou abaixo das três horas. Fora do domínio de Eusébio Rosa, o atleta Pedro Pessoa (Casa Santo António/Almada) venceu as duas primeiras edições, em 2005 e 2006; Custódio António (individual), atleta natural de Grândola, ganhou em 2009, e a última edição foi ganha pelo ucraniano Igor Timbalari (Areias de São João).
No setor feminino temos o registo de quatro vitórias para a belga Chantal Xervelle (2005/2007/2009/2010), depois o duplo reinado da espanhola Gemma Borgas (Playas castellon), que em 2012, ano de recordes, baixou o tempo da prova feminina para 3.33.48 horas, e, as últimas duas edições foram ganhas pela consagrada Patrícia Serafim (individual).
Em 2014, a organização decidiu criar um segundo evento, a Corrida Atlântica Comporta/Troia com menos quilometragem e de exigência mais moderada, algo que, pelo impacto negativo que teve no menu de prémios da Ultra Maratona, não colheu o agrado geral, principalmente do recordista Eusébio Rosa, que decidiu não competir. Na história da Corrida Atlântica já estão os nomes dos seus primeiros vencedores, o bejense João Cruz (Beja Atlético Clube), com o registo de 54.20’, e Inês Marques, no plano feminino, décima segunda da geral com o tempo de 1.07.39 h. No domingo, às 9 horas da manhã, partida em simultâneo de Melides para a Ultra Maratona Atlântica (43 quilómetros), de Comporta para a Corrida Atlântica (15 quilómetros), com destino final no areal de Troia, onde serão consagrados os mais rápidos e honrados todos os que lograrem concluir a aventura.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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