O abandono do Sp. Cuba foi colmatado com a repescagem do FC São Marcos, mas desistência do Sabóia AC e a recusa de Santaclarense e Alvorada de Ervidel em ocuparem essa vaga obriga a Associação de Futebol de Beja (AFB) a organizar o campeonato com menos uma equipa que o habitual.
Segundo apurou o CA, após ter sido oficializada a desistência do Sabóia a direcção da AFB começou por convidar o emblema de Santa Clara-a-Velha, terceiro classificado no playoff da 2ª divisão do último ano, que enjeitou a possibilidade de voltar à 1ª divisão.
Uma opção também seguida pelo Alvorada de Ervidel, que foi quarto classificado na mesma fase da competição em 2014-2015.
Era muito em cima para arranjar um plantel para a 1ª divisão, ainda mais com o Mineiro Aljustrelense no campeonato. Assim preferimos subir dentro de campo, adianta ao CA fonte oficial do clube do concelho de Aljustrel.
Perante este cenário, à AFB não resta outra possibilidade que não organizar um campeonato com 13 equipas.
A partir do playoff com que critério iríamos convidar outros clubes, justifica o presidente da associação.
José Luís Ramalho reconhece que gostaria que o cenário fosse outro, mas assume compreender os motivos que tanto levaram à desistência de Sp. Cuba (que suspendeu o futebol sénior por dificuldades financeiras) e do Sabóia AC (que vai entrar na 2ª divisão por limitações financeiras e por ainda não ter as obras de arrelvamento do campo concluídas), como à recusa de Santaclarense e Alvorada em passarem para o Distritalão.
As dificuldades são imensas, as autarquias deixaram de ajudar, os custos são elevados e não há hipótese de diminuir determinadas despesas, explica o presidente da AFB, que ainda assim está optimista relativamente à temporada que se avizinha.
Se recuperarmos o campeonato distrital de juniores e já temos sete equipas inscritas , se continuarmos a ter duas séries no campeonato da 2ª divisão e se aumentarmos as equipas na formação será bom. Perante esta crise que o país vive e em que a nossa região está e perante a ausência quase total de apoios, penso que a situação não é assim tão preocupante, conclui José Luís Ramalho.
Fonte: http://www.correioalentejo.com
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