No Campo das Figueiras, em S. Teotónio, numa tarde cinzenta, ventosa e a
ameaçar chuva a qualquer momento, assistiu-se a um jogo tipico deste
campeonato, entre duas equipas descansadas na tabela classificativa.
Com uma entrada melhor, a equipa que viajou de Almodôvar cedo tomou
conta do jogo, tentanto alguns ataques que colocaram em alerta o guarda
redes Toco. Aos 12 min, numa das primeiras subidas ao ataque por parte
do Renascente, após uma má receção por parte de Godinho, a bola sobra
para Carino que sofre uma entrada do referido defensor do CDA, apitando
prontamente uma grande penalidade indiscutivel o arbitro Ricardo
Parreira. Penalti superiormente transformado por Tommy, que colocou em
vantagem a equipa caseira, contra a corrente do jogo.
O CD Almodôvar acusou de sobremaneira o golo, e andou cerca de 15, 20
min atarantado, com os da casa a terem alguma superioridade no controlo
da bola sem contudo, criarem alguma ocasião de golo. Nos ultimos 10 min
assistiu-se a uma reação dos visitantes, criando perigo na baliza
adversária, principalmente com jogadas à linha através de Aimar e
Saleiro. Numa destas jogadas, os forasteiros reclamaram uma grande
penalidade por derrube a Saleiro, nada tendo assinalado o juiz da
partida. Jogada duvidosa, onde se dá o beneficio da duvida ao arbitro.
Na segunda parte, o Almodôvar entra a todo o gás e encosta a equipa
adversária à sua área, criando várias ocasiões claras de golo, através,
de Saleiro, Henrique e Aimar. O técnico António Calado altera
taticamente a sua equipa e, com a subida do capitão Bruno Fernandes para
ponta de lança, coloca ainda mais em apuro a defensiva caseira, que
mais não fazia que aliviar bolas para evitar o golo. Nesta altura, o
Renascente tenta criar algum perigo através de contra ataques,
essencialmente conduzidos por Tommy mas que pouco ou nenhum perigo
levavam à baliza de João Sousa.
Numa das muitas tentativas do CD Almodôvar para tentar chegar ao golo,
aquando da marcação de um livre, Rudi aparece estatelado na área puxado
por um defesa adversário, marcando o arbitro mais uma penalidade
indiscutivel, concretizada por Aimar, repondo alguma justiça no
resultado. Passados poucos minutos, o mesmo Aimar tem nos pés a
possibilidade de dar a volta ao resultado quando aparece isolado frente
ao guardião contrário, falhando por completo o remate quando o mais
facil parecia introduzir a bola na baliza. O Renascente apenas criou
perigo numa jogada do incansavel Tommy que cruzou para o coração da área
onde Carino falhou por completo o remate.
Resultado amargo para os forasteiros, que dominaram grande parte da
partida e aqueles que mais ocasiões de golo criaram mas que pecaram por
muita falta de eficácia.
No Renascente destaque para Tommy, o melhor da equipa, o que mais correu e que tentou contrairar a superioridade do adversário.
O melhor do CD Almodôvar foi sem dúvida o seu capitão, Bruno Fernandes
que, na defesa foi imperial, não dando quaisquer hipoteses a Carino de
brilhar e no ataque foi o fator de desequilibrio a favor da sua equipa.
Uma palavra final para o trio de Arbitragem liderado por Ricardo
Parreira, coadjovado por Cristiano Bexiga e Vitor Rocha. Foi uma
arbitragem que não agradou nem a gregos nem a troianos. Os penaltis
assinalados são indiscutiveis mas a forma de apitar e os muitos erros
cometidos, principalmente pelo arbitro, conseguiram enervar as duas
equipas e o publico presente.
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