A equipa feminina do Futebol Clube Castrense encontra-se a realizar um
início de campeonato fantástico somando por vitórias as três partidas
realizadas até ao momento no campeonato e o "DistritalBeja" esteve junto
da equipa liderada por Rúben Lança, no último treino antes do tiro de
partida do Campeonato Nacional de Promoção.
Até ao momento a equipa de Castro Verde bateu dois dos principais candidatos à subida o Paio Pires FC (F, 1-2) e o AD Bobadelense (C, 2-1), confirmando assim o mote dado pela jogadoras e técnico na nossa visita "Nada é impossível".
Esta foi a expressão mais utilizada quando questionados sobre quais as reais hipoteses de termos um Castrense e o futebol feminino do distrito de Beja a lutar pela presença na Elite, ressalvando o facto de não se assumir como favoritos a tal mas que a luta dentro de campo será com o objetivo sempre de vencer.
Nesta tarde ainda de verão no Municipal 25 de Abril ficamos a conhecer de perto esta constelação de jovens guerreiras que se deslocam até à Vila para fazer aquilo que mais gostam, jogar futebol.
Começamos a nossa conversa com a guarda-redes Isabel Peixeiro, que
apesar da tenra idade já é uma das capitães da equipa e na última
temporada chegou à seleção nacional de Sub-17, tendo descrevido esta
experiência como a mais marcante da sua ainda curta carreira, mas que se
espera muito promissora. Desde dos 7 anos a pisar os relvados,
estreou-se apenas aos 12 anos pela equipa sénior da CB Castro Verde,
pela mão de Gonçalo Nunes, que na temporada seguinte viria a transitar
para o FC Castrense e na temporada posterior iniciar toda esta aventura
do FC Castrense no futebol feminino nacional. Depois de conquistar tudo a
nível distrital agora os objetivos passam por atingir um patamar mais
alto e quiçá no clube que a viu nascer para o futebol, referindo que
"Nada é impossível" quando questionada com uma posição luta pela subida
de divisão já na presente temporada.
Continuamos com a capitã Inês Filipa, que na última temporada assumiu a braçadeira depois da lesão de Andreia Santana, que falou das principais dificuldades sentidas na adaptação as exigências do nacional. A ex-jogadora de Ourique DC e SC Ferreirense admite que esta experiência tem tido um papel importante no seu crescimento enquanto pessoa, referindo que o principal segredo para os bons resultados da equipa esta na união do grupo de trabalho. Quando questionada sobre os objetivos para a nova temporada, preferiu manter as expetativas moderadas, ressalvando que as condições atuais no distrito não são ainda as melhores para o salto para um campeonato mais exigente como a Elite. Raiane Batista de 25 anos, foi a nossa terceira entrevista, a ex-jogadora do FC Serpa e CF Vasco Gama chegou na última temporada a Castro Verde e juntamente com a equipa teve uma evolução bastante positiva ao longo da temporada, tendo no campo pessoal sido para si surpresa. Sendo uma das jogadoras mais experientes, num plantel tão jovem, assume que lhe cabe dar conselhos as jogadoras mais jovens, salientando que mais jogadoras desta equipa poderão seguir o caminho que fizeram Carolina Silva e Jeka Pacheco nesta temporada rumo à Elite.
Terminamos a nossa conversa com as jogadoras do plantel com Beatriz Campos de 16 anos, atleta que juntamente com Cristiana Rosa realiza todos os treinos 160 km entre a sua localidade Santiago do Cacém e Castro Verde. A oportunidade de fazer parte do plantel surgiu depois da participação do Torneio Interassocições Feminino Sub-16, onde representou a equipa do distrito de Beja, com a ex-jogadora de AD Luvas Pretas e União SC, a destacar o esforço dos pais para que consiga jogar futebol, referindo que apesar das distâncias e se encontrar a estudar, os seus resultados melhoraram desde o início desta aventura.
Por fim foi a vez de falarmos com o técnico Rúben Lança, cuja conversa começou por analisar a última temporada, tendo assumido que a mudança de técnico e a saídas e entradas de jogadoras provocou vários problemas, principalmente ao nível de processos de treino e de jogo, admitindo que com o passar do tempo estas foram sendo debeladas e a equipa terminou a temporada em grande, podendo com um pouco mais de "sorte" ter feito ainda mais história. Quanto os objetivos para a nova temporada passam por tentar melhorar a prestação no campeonato, ou seja, lutar pelos lugares de acesso à 2ª fase do campeonato, ainda assim sublinha o facto de não se querer assumir-se como candidato, preferindo o pensamento jogo a jogo, sempre com o objetivo na vitória.
Voltando um pouco ao passado na conversa com o técnico abordou a saída de Carolina Silva e Jeka Pacheco para o GD A-dos-Francos da Divisão de Elite, destacando a qualidade das atletas e confessando que além destas houveram mais 3/4 atletas com convites para rumar a esses clubes, que não se concretizaram devido a motivos pessoas e/ou profissionais.
Por fim questionado sobre a remodelação dos campeonatos o jovem técnico admite que a mesma é importante podendo trazer melhorias para o futebol feminino dando o exemplo da 1ª jornada onde o CF "Os Belenenses" e SC Braga registaram boas assistências, ressalvando ainda o facto de trazer problemas acrescidos para as equipas mais pequenas, tal como o Castrense, sendo que tal como acima referido o plantel perdeu duas atletas para a Elite podendo ter perdido mais duas ou três atletas, rematando com a exposição de uma situação que esta a afetar o plantel com uma jogadora que por ter jogado meia época no seu país de origem a FPF esta a pedir o mesmo valor pela sua inscrição que cobraria no futebol masculino.
Também as jogadoras foram questionadas sobre a remodelação dos campeonatos, tendo de forma quase a uma só voz, que esta alteração trouxe pontos positivos pois a captação de atletas será mais facilitada por os "grandes" clubes nacionais estarem no futebol feminino, embora possa vir a criar desequilíbrios entre as formações principais e as históricas do futebol feminino.
Até ao momento a equipa de Castro Verde bateu dois dos principais candidatos à subida o Paio Pires FC (F, 1-2) e o AD Bobadelense (C, 2-1), confirmando assim o mote dado pela jogadoras e técnico na nossa visita "Nada é impossível".
Esta foi a expressão mais utilizada quando questionados sobre quais as reais hipoteses de termos um Castrense e o futebol feminino do distrito de Beja a lutar pela presença na Elite, ressalvando o facto de não se assumir como favoritos a tal mas que a luta dentro de campo será com o objetivo sempre de vencer.
Nesta tarde ainda de verão no Municipal 25 de Abril ficamos a conhecer de perto esta constelação de jovens guerreiras que se deslocam até à Vila para fazer aquilo que mais gostam, jogar futebol.
Continuamos com a capitã Inês Filipa, que na última temporada assumiu a braçadeira depois da lesão de Andreia Santana, que falou das principais dificuldades sentidas na adaptação as exigências do nacional. A ex-jogadora de Ourique DC e SC Ferreirense admite que esta experiência tem tido um papel importante no seu crescimento enquanto pessoa, referindo que o principal segredo para os bons resultados da equipa esta na união do grupo de trabalho. Quando questionada sobre os objetivos para a nova temporada, preferiu manter as expetativas moderadas, ressalvando que as condições atuais no distrito não são ainda as melhores para o salto para um campeonato mais exigente como a Elite. Raiane Batista de 25 anos, foi a nossa terceira entrevista, a ex-jogadora do FC Serpa e CF Vasco Gama chegou na última temporada a Castro Verde e juntamente com a equipa teve uma evolução bastante positiva ao longo da temporada, tendo no campo pessoal sido para si surpresa. Sendo uma das jogadoras mais experientes, num plantel tão jovem, assume que lhe cabe dar conselhos as jogadoras mais jovens, salientando que mais jogadoras desta equipa poderão seguir o caminho que fizeram Carolina Silva e Jeka Pacheco nesta temporada rumo à Elite.
Terminamos a nossa conversa com as jogadoras do plantel com Beatriz Campos de 16 anos, atleta que juntamente com Cristiana Rosa realiza todos os treinos 160 km entre a sua localidade Santiago do Cacém e Castro Verde. A oportunidade de fazer parte do plantel surgiu depois da participação do Torneio Interassocições Feminino Sub-16, onde representou a equipa do distrito de Beja, com a ex-jogadora de AD Luvas Pretas e União SC, a destacar o esforço dos pais para que consiga jogar futebol, referindo que apesar das distâncias e se encontrar a estudar, os seus resultados melhoraram desde o início desta aventura.
Por fim foi a vez de falarmos com o técnico Rúben Lança, cuja conversa começou por analisar a última temporada, tendo assumido que a mudança de técnico e a saídas e entradas de jogadoras provocou vários problemas, principalmente ao nível de processos de treino e de jogo, admitindo que com o passar do tempo estas foram sendo debeladas e a equipa terminou a temporada em grande, podendo com um pouco mais de "sorte" ter feito ainda mais história. Quanto os objetivos para a nova temporada passam por tentar melhorar a prestação no campeonato, ou seja, lutar pelos lugares de acesso à 2ª fase do campeonato, ainda assim sublinha o facto de não se querer assumir-se como candidato, preferindo o pensamento jogo a jogo, sempre com o objetivo na vitória.
Voltando um pouco ao passado na conversa com o técnico abordou a saída de Carolina Silva e Jeka Pacheco para o GD A-dos-Francos da Divisão de Elite, destacando a qualidade das atletas e confessando que além destas houveram mais 3/4 atletas com convites para rumar a esses clubes, que não se concretizaram devido a motivos pessoas e/ou profissionais.
Por fim questionado sobre a remodelação dos campeonatos o jovem técnico admite que a mesma é importante podendo trazer melhorias para o futebol feminino dando o exemplo da 1ª jornada onde o CF "Os Belenenses" e SC Braga registaram boas assistências, ressalvando ainda o facto de trazer problemas acrescidos para as equipas mais pequenas, tal como o Castrense, sendo que tal como acima referido o plantel perdeu duas atletas para a Elite podendo ter perdido mais duas ou três atletas, rematando com a exposição de uma situação que esta a afetar o plantel com uma jogadora que por ter jogado meia época no seu país de origem a FPF esta a pedir o mesmo valor pela sua inscrição que cobraria no futebol masculino.
Também as jogadoras foram questionadas sobre a remodelação dos campeonatos, tendo de forma quase a uma só voz, que esta alteração trouxe pontos positivos pois a captação de atletas será mais facilitada por os "grandes" clubes nacionais estarem no futebol feminino, embora possa vir a criar desequilíbrios entre as formações principais e as históricas do futebol feminino.
Sem comentários:
Enviar um comentário