sexta-feira, 5 de maio de 2017
“Queremos ter o xadrez na escola”
O Centro Multifacetado de Novas Tecnologias de Vidigueira recebeu a terceira edição do Torneio de Xadrez da Vidigueira, um evento incluído nas comemorações do 25 de Abril.
Texto e foto Firmino Paixão
Uma iniciativa integrada também no 4.º Encontro de Velhas Glórias do Xadrez Vidigueirense, que reuniu duas dezenas de xadrezistas numa disputa informal, que também contou com o apoio da Associação Distrital de Xadrez de Beja.
Otelo Galinha, promotor do evento, referiu ao “Diário do Alentejo”: “Temos tido a sorte de a câmara municipal ter dado continuidade a este evento. Continua a ser um torneio oficioso, de amigos e para amigos, em que temos alguns convidados de Beja e de Ferreira”. Quanto aos objetivos, sublinhou, “queremos reunir os antigos e atuais jogadores da nossa terra, na tentativa de despertarmos e preservarmos o interesse pelo xadrez, para que todos contagiem familiares e amigos e para que, finalmente, o Clube de Xadrez de Vidigueira arranque de novo”.
Por outro lado, acentuou Otelo: “Queremos ter o xadrez na escola, pondo os miúdos a jogar, porque o mais importante é a formação. O xadrez tem vantagens cognitivas que são conhecidas, em termos de pensamento espacial, de participação e de desenvolvimento escolar. O objetivo é o convívio, mas está subjacente lembrar a importância de uma modalidade que algumas escolas já têm como disciplina curricular. O xadrez, afinal, é a educação física do cérebro”. Quando aos apoios, salientou, “o município cedeu-nos o espaço e a logística e a associação distrital também apoiou muito e vamos continuar”.
Integrado no Encontro de Velhas Glórias, o torneio até contou com algumas jovens promessas: “Sim, isto é um pouco paradoxal, porque aqui ninguém é velho, nem ninguém é glória”, acentuou Otelo Galinha, explicando: “Achámos graça. Em Vidigueira existe muita tradição do xadrez, e este torneio é para aproveitarmos esse conhecimento das pessoas, para que esta geração, que já passa dos 30, transmita aos mais novos as potencialidades do jogo e aquilo que a modalidade tem de melhor, para termos uma próxima geração de jogadores. Esse é o principal objetivo e o retorno tem sido positivo”, concluiu o xadrezista vidigueirense.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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