A Rota Vicentina tem em fase de conclusão um estudo sobre o impacto
sócio-económico do projecto no território do Alentejo Litoral, que irá
permitir aferir o número de caminhantes que chegam à região e a forma
que os mesmos influenciam a economia local.
"Já tínhamos feito alguns cálculos muito empíricos, a chamadas 'contas
de merceeiro', para percebermos mais ou menos quantas pessoas estavam a
vir e o que é que isso representava", observa a presidente da Associação
Rota Vicentina ao "SW", lembrando que a estimativa era de "cerca de 20
mil caminhantes/ ano".
"E o estudo está a apontar para cerca de 25 mil, com uma média de 5,5
noites por pessoa. Isso dá muito mais que 100 mil noites por ano o que
já é bastante interessante , e com um nível médio de despesa bastante
considerável", reforça Marta Cabral.
De acordo com Marta Cabral, o estudo em fase de conclusão possibilitará
ter uma real noção do impacto económico da Rota Vicentina no território,
assim como apurar "uma série de detalhes no estudo de caracterização do
perfil dos caminhantes".
"Estamos a identificar tipos de caminhantes diferentes, com motivações
diferentes, com comportamentos diferentes... Isto são também ferramentas
de apoio à decisão e ao investimento que são muito importantes para
nós, mas também para os nossos parceiros, para o Município [de Odemira] e
para as empresas. Ou seja, podemos utilizar a Rota Vicentina não só
como fonte de receita para as empresas, mas também como fonte de
conhecimento e de apoio à gestão e ao investimento", argumenta Marta
Cabral.
Fonte: http://www.jornalsudoeste.com/
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