Entendemos colocar este post para
tentar definir o que na prática significa chicotada psicológica, já que
por vezes somos confrontados sobre a verdadeira definição do termo, ou
seja aceita-se que quando o treinador é “despedido” seja chicotada, mas
não se aceita que quando é ele a pedir para sair que se aplique o termo,
quando na pratica o resultado é o mesmo, alteração na equipa técnica,
nesse sentido recorremos a uma definição de Eduardo Louro para a tentar
definir :
É uma das expressões do futebolês mais vulgarizadas. A chicotada psicológica é uma chicotada aplicada ao treinador na expectativa que produza efeitos psicológicos nos jogadores, que lhes dê a volta ao estado anímico.
Tem, como não podia deixar de ser – o futebol(ês) é isto mesmo – o seu lado anacrónico: o acto não produz os seus efeitos sobre o sujeito mas sim em terceiros. O treinador é que é chicoteado para que os jogadores emendem caminho. Ou os jogadores é que andam por maus caminhos mas o treinador é que leva o castigo.
Tem uma explicação simples: o treinador é
só um; os jogadores são às dezenas. E outra, também pouco complicada:
por cada treinador empregado há no mínimo dez à espreita, à espera e a fazer figas para que as coisas lhe corram mal. Mal surge a oportunidade e lá está um disposto as dar o seu cunho pessoal, a fazer crer que a equipa vai passar a ganhar os jogos todos e a injectar moral naqueles jogadores como se de penicilina se tratasse.
Uma vez por outra a coisa até resulta, e é isso que dá força à chicotada psicológica. Ninguém se lembra das vezes em que tudo fica na mesma, essas não contam para nada. Em memória ficam as que resultam!
Fonte: https://gazetadodesporto.wordpress.com
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