sábado, 16 de julho de 2022

noticia de Jose saude

 

Honra, humildade, vontade e dedicação
Brevemente, possivelmente em setembro, irei lançar o meu 11º livro intitulado "Bola de trapos", com a chancela das Edições Colibri.
Será uma obra, que se encontra já paginada, e que se estenderá pelas suas 395 páginas. Os textos, publicados ao longo de vários anos no Diário do Alentejo, serão reforçados com imagens inerentes ao conteúdo das narrativas.
É um facto que não obstante as minhas limitações físicas oriundas de um AVC ocorrido a 27 de julho de 2006, prestes a fazer 16 anos, não me retirou capacidades para debitar narrativas diversificadas que me têm conduzido a escrever obras que ficarão, por certo, para a posterioridade.
É esta honra, humildade, vontade e dedicação que puxa por capacidades que me conduzem ao encontro dos leitores, onde a saudade mora em cada um dos nossos corações.
Eis a minha introdução à obra!
Memórias desportivas
Viajo pelas sumptuosas asas do vento, dou por mim a recordar hilariantes recordações desportivas que o tempo jamais ousará apagar da consciência de pessoas que teimam relembrar o evoluir do extraordinário prodígio, mas nas suas diversificadas vertentes.
Ao longo de uma maratona da escrita, que já vai extensa, cerca de 40 anos dedicados ao jornalismo, procurei trazer à estampa convicções semanais para que o leitor se identifique com os conteúdos desportivos que, por força de uma razão maior, tendem cair no limbo do esquecimento caso não haja bem-aventurados temerários que se predisponham em assumir o tão meticuloso desfecho. Memórias benéficas, em meu entender, que o imensurável prazo da persistência humana vai consumindo num painel assumidamente cada vez mais restrito.
Admito que a audácia não foi, e nem tão-pouco o é, talhada pelo prisma da facilidade, uma vez que debitar narrativas num determinado contexto requer a aquisição de conhecimentos e, sobretudo, de certezas no momento em que o autor se debruça sobre os conteúdos dos específicos textos por ele elaborados. Reconheça-se, porém, que a minuciosidade como os temas são trabalhados mostra, obviamente, o seu respeitoso saber.
Olhando para um amarelecido baú que contém muitas centenas (mais de um milhar) de narrativas desta essência, deparo-me com profícuas realidades que tornam o fenómeno mais sólido no exato momento em que se desenrolam pequenos fios de perseverantes meadas, sendo o resultado final resultante em proveitosos artigos que nos conduzem a saberes circunscritos num espólio que, sob a minha pena, acondiciono nesta existência terrena.
Iniciei-me no trabalho jornalístico em meados da década de 1980. “O ÁS” foi a rampa de lançamento que me transpôs para outros patamares regionais e nacionais, passando, depois, pelo “Diário do Alentejo” (“DA”), onde me mantenho como colaborador, sendo que em ambos os periódicos fiz questão em debitar crónicas pessoais sobre a autenticidade do desporto regional no Baixo Alentejo, desde os seus primórdios.
Comecei com “O ponto de vista”, seguindo-se o editorial no jornal “O ÁS”, como diretor, “Opinião” e “Bola de trapos” no “DA”. Todas, ou quase todas as semanas a minha cabeça não descansa na procura de um assunto que mereça reverência e, naturalmente, lugar num meio onde a exiguidade da velha notícia desportiva tende a escassear.
Sei que a predisposição para abarcar a responsabilidade de tamanha aventura terá um dia o seu fim. Mas, enquanto o toque do hastear da bandeira não soar, manter-me-ei hirto na missão que outrora assumi, subscrevendo pequenos textos que espero que sejam do agrado de todos.
Nesta conjuntura, deixo-vos mais uma obra intitulada “Bola de trapos”, cuja temática assentam em realidades desportivas na região.
José Saúde
Fonte: Facebook de Jose saude

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