Homenagem
Dr. Nana
Será eternamente um HOMEM recordado neste imenso Alentejo que tão bem
soube enaltecer. Beja, a sua cidade, sempre o acarinhou. Homem simples e
amigo solícito para “desenrascar” um pedido que o mais humilde cidadão
porventura solicitasse. Falar do Dr. João Manuel Covas Lima, conhecido
vulgarmente pelo Dr. Nana, é citar, simplesmente, o seu espirito
solidário e humano.
A Câmara Municipal de Beja presta-lhe também, hoje, uma sentida homenagem.
Após a sua morte prestei-lhe a minha singela homenagem numa opinião feita no Diário do Alentejo.
OPINIÃO
Até logo, Dr. Nana!
Os homens bons, de corações enormes, aqueles que fazem a história da
humanidade e que deixam explícitos exemplos a uma sociedade que jamais
os esquecerá, serão eternamente recordados por um povo que, em uníssono,
reclama a sua presença mesmo que ela seja espiritual.
O Dr. Nana
(73 anos) deixou-nos. Partiu para o além. Revejo-o nas mais díspares
situações que a vida terrena lhe proporcionou. Mantive com ele uma
amizade que o tempo não ousou destruir. A sua simplicidade
irrepreensível. Foi médico. Um “relações públicas” inigualável. A forma
cordial como tratava os doentes, e o cidadão comum não olhando ao seu
extrato social, deixou indestrutíveis marcas numa sociedade que sempre o
venerou. A sua integridade moral conduziu-o aos píncaros do dever
cívico e profissional. Foi marido e pai exemplar.
Recentemente
trocámos ideias. Falámos do nosso Sporting. Humildemente endossei-lhe um
até logo. Agora fui confrontado com a sua morte. Reconheço que esta é
uma irreversível viagem sem regresso. Olho para o lado e em cima da
minha secretária lá se mantém o livro “Torre de (Ho)menagem – Crónicas
de Um Homem do Alentejo” – da sua autoria. O Dr. Nana, além de Homem do
desporto, jogou no Despertar e mais tarde detentor de cargos
associativos de toda a índole, foi também ao longo dos anos cronista
habitual. No jornal “O ÁS” e “Diário do Alentejo” deixou o timbre da sua
pena. Os seus escritos perpetuados. Autor do prefácio do livro “Glórias
do Passado II”.
Volto a centrar-me na sua imagem. A maneira afável
como tratava o próximo. “Bom dia moço” exemplificava a sua enorme
humildade de trato. Todos tinham lugar no seu coração. A sua
disponibilidade nunca conheceu fronteiras. Fui, sou e serei, um
incondicionado fã de um Homem que espalhou virtudes no seu (nosso)
Alentejo. Fez a vida à sua maneira. Até logo Dr. Nana! Descanse em paz.
Fonte: facebook de José saude
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