Um espaço atrativo para que os benfiquistas desfrutem de uma Casa do Benfica diferente, revitalizada, rejuvenescida e pensada essencialmente para todos eles. São as ideias do novo líder dos benfiquistas de Beja.
Texto e foto Firmino Paixão
A mudança de instalações da Casa do Benfica de Beja foi a primeira e mais significativa medida do novo executivo eleito em maio último e liderado por João Machado, 38 anos, que promete para o mês de setembro a abertura (na antiga Marisbeja) de um novo espaço aprazível e funcional, capaz de promover o regresso de antigos associados e a adesão de novos sócios.
Que motivações o trouxeram para a presidência da Casa do Benfica? Ser benfiquista desde pequenino, por exemplo?Essencialmente por isso, mas também foi um desafio que me colocaram, não estava nada a pensar que isto pudesse acontecer, mas um grupo de pessoas desafiou-me e eu não sou pessoa de virar as costas à luta. Sabendo que a Casa do Benfica estava numa situação delicada, entendi que era necessário rejuvenescer, captar novos sócios e fazer regressar os que se afastaram criando dinâmicas diferentes.
Foi um processo eleitoral pacífico, sem oposição? Uma lista que surgisse era bem-vinda.Mesmo que existem duas ou mais listas seria salutar para a Casa do Benfica. Desta vez isso não aconteceu, mas espero que em função do trabalho que nos propomos levar a cabo no futuro existirão mais listas. Os frutos desse trabalho vão estar bem à vista de todos e o que hoje não era apetecível, temos a certeza de que no futuro o será para muita gente.
O João Machado foi até aqui um associado ativo e com alguma proximidade à Casa do Benfica?Sou um associado antigo, mas não era ativo, as condições que a Casa do Benfica oferecia não eram as mais convidativas, isso é público. Mas esse é o desafio que se nos coloca. Foi por isso que tentámos encarar esta missão com um espírito diferente, o espírito de trazer para a capital do nosso distrito aquela que vai ser uma das maiores Casas do Benfica do País.
Quais as propostas que ancorou à candidatura para ganhar a confiança dos associados?A nossa candidatura incluía uma vertente fundamental que tinha a ver com a própria sede. Pensámos logo num novo espaço e, neste momento, esse passo está dado. Queremos que seja um passo certo porque isso é importante para a Casa do Benfica, importante para Beja e para o distrito, que exista uma casa com umas condições diferentes que cativem mais pessoas e, sobretudo, mais jovens. Queremos recuperar os sócios que se afastaram, isso é fundamental para que um espaço com esta dinâmica possa sobreviver, alicerçada na marca Benfica, uma das maiores marcas do País.
Surpreendeu-o o que encontrou na Casa do Benfica?Surpreendeu-me pela negativa. Tínhamos a noção de como as coisas estavam, mas quando lá chegámos e nos inteirámos de muitas das situações, vimos algo que não estávamos à espera. Mas cá estamos para trabalhar com todas as dificuldades, assumindo as responsabilidades e vamos honrar todos os compromissos que estão para trás, mesmo num contexto económico-‑financeiro tão difícil e complicado.
Revitalizar tem sido uma palavra comum em muitas das suas intervenções públicas…Revitalizar no sentido de criarmos as novas dinâmicas ao nível daquilo que todas as casas do Benfica fazem no País. Não deixaremos que as Escolinhas terminem, estamos a fazer todos os esforços para que elas continuem, embora não saibamos ainda se vai ser possível, em função dos constrangimentos que existem. Revitalizar no sentido de trazer novas dinâmicas, nomeadamente trazer para Beja a máquina de bilhética que tão bom será para que todos os benfiquistas possam adquirir aqui os seus bilhetes. Depois um conjunto de outras situações que temos em mente para que a casa seja aquilo que todos os benfiquistas desejam.
Estreitando relações com os dirigentes nacionais do Benfica?É o que pretendemos. Vamos já estar presentes a partir de hoje no Congresso das Casas do Benfica, para estabelecermos plataformas de entendimento com as estruturas superiores do clube, no sentido de criarmos uma nova dinâmica entre a Casa do Benfica de Beja e os dirigentes nacionais.
Luís Filipe Vieira virá em setembro inaugurar o novo “ninho da águia” na cidade de Beja?Faremos todos os esforços para que ele esteja cá e esperamos que nessa altura já seja possível termos a condições necessárias para abrir. Trabalharemos todo o verão para que isso aconteça, certamente que estarão cá figuras de proa do Benfica e sei que Luís Filipe Vieira tem um carinho muito especial por Beja, porque foi aqui que assentou praça quando iniciou a sua vida militar.
A equipa que lidera este projeto é uma equipa à Benfica?Somos todos benfiquistas dos sete costados e essa é a principal dinâmica que aqui temos. Lutamos por uma causa, essa causa é o Benfica que, a par da cidade de Beja, é o que nos une. Faremos com que estas duas grandes marcas fiquem associadas de uma forma salutar.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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