sexta-feira, 23 de maio de 2014

Não há duas, sem três...


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O Piense Sporting Clube bateu o Odemirense, por uma bola a zero, e conquistou a segunda Taça Distrito de Beja consecutiva. Amanhã, em castro Verde, disputará a Supertaça com o Mineiro Aljustrelense.

Texto e fotos Firmino Paixão


Um ano depois, a festa do futebol distrital regressou ao mais privilegiado palco do desporto regional e a celebração voltou a fazer-se em tons neutros, a preto e branco, as cores do Piense Sporting Clube, vencedor desta edição 2013/2014 da Taça Distrito de Beja, em seniores masculinos.
A festa começou horas antes, na mata anexa ao campo de futebol, num exemplar convívio entre adeptos dos dois clubes, “aperitivando” aquilo que acabou por seu um jogo bem disputado, às vezes viril, e sentenciado pelo golo de Rui Moita marcado ainda antes do intervalo.
O treinador do Piense revelou no final: “Esperávamos um jogo muito difícil, diante de uma belíssima equipa do nosso campeonato, mas sabíamos que a nossa equipa tinha agressividade, entrega e espírito de entreajuda, fatores que são melhores até do que as individualidades, e que têm feito a diferença no Piense, neste e noutros jogos, e foi isso também que nos fez galgar lugares na tabela classificativa”.
João Daniel foi mais longe, dizendo: “De um momento para o outro deixámos de ser um grupo e passámos a ser uma grande equipa, com valores em que todos acreditavam muito, e isso foi fundamental, mais uma vez, no jogo de hoje”. E prosseguiu dizendo: “Foi muito bom irmos para o intervalo em vantagem, mesmo sabendo que a segunda parte seria complicada, mas controlámos bem em termos defensivos, e até podíamos ter feito mais um golo e matávamos o jogo”. No entanto, “sofremos até ao fim, tivemos duas expulsões, acabámos o jogo a sofrer, mas com um grande coração” por isso, “os jogadores estão de parabéns e toda a direção que nos proporcionou as melhores condições para estarmos aqui”, concluiu.
Na cabine do Odemirense, Nuno Luz, foi perentório: “Quem esteve aqui viu que o Odemirense merecia mais, pelo menos na segunda parte, fomos mais fortes, criámos algumas oportunidades mas não conseguimos marcar. O Piense geriu a vantagem, tentámos tudo, mas não era o nosso dia de marcarmos golos”. O técnico lembrou ainda: “Pelo que a equipa trabalhou e pela qualidade que mostrou merecíamos mais, mas não conseguimos, além de algumas decisões do árbitro que foram prejudiciais à nossa equipa, pelo menos uma grande penalidade”, lamentou. E especificou: “O jogador toca claramente a bola com a mão, o árbitro disse que não viu, temos que acreditar nisso”.
O Odemirense não acaba aqui, lembrou o treinador reafirmando: “Vamos olhar em frente, o clube terá outras oportunidades para conseguir mais vitórias. Vamos descansar, logo se pensa na próxima época, custa sempre esquecer uma final perdida, mas temos que olhar em frente e continuar o trabalho que o clube tem vindo a fazer, comigo ou com outra pessoa, vou ver bem as minhas prioridades, às vezes tenho vontade de continuar, outras não, logo decidirei”.

Piense, 0–Odemirense, 1

Complexo Desportivo Fernando Mamede em Beja

Árbitro: Tiago Cordeiro, auxiliado por César Leitão, António Guerreiro e António Fernandes (4.º árbitro).

Piense
Telmo Soares; Filipe Rogado, Paulo Pardal, Fábio Xavier, Eduardo Estrela, Bruno Amaro (Daniel Batista, 51’ e David Teodoro, 75’), Fábio Machado, Flávio Rocha (Alex Fernandes, 72’), Rui Moita, Rudi e Domingos Gonçalves.
Treinador: João Daniel.

Odemirense
Rosalino; Pedro Gonçalves, João Soares, Grinood, André Ribeiro, Hélio, Daniel, Miguel Santos (Alex Alves, 45’), Ousmané , Malick e Alexandre (Ruben Silva, 62’)
Treinador: Nuno Luz.

Disciplina: Amarelos a Bruno Amaro (22’), Rui Moita (36’ e 90’), Fábio Machado (41’), Rudi (45’), Domingos (64’), Paulo Pardal (81’) e Telmo Soares (95’); Alexandre Viana (23’) Malick (74’). Vermelhos a Rui Moita (90’), Eduardo Estrela (92’) e Ousmané (75’).
Marcador: Rui Moita (36’).

Fonte: http://da.ambaal.pt/

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