José Saúde
O contexto global, evidenciado ao longo da
sua existência, leva o amante do desporto a considerar a Associação
Cultural e Recreativa Zona Azul como uma força motora para o bem-estar
coletivo de um catálogo de gentes que se prendem umbilicalmente ao
simpático emblema bejense. A Zona Azul é um nome que remanesce de uma
das zonas da cidade quando a columbofilia era associada aos seus
bairros. E a verdade é que esse desígnio acabou por influenciar o grupo
de aventureiros que, no dia 9 de junho de 1975, avançou para a fundação
de uma agremiação que honra Beja e o Alentejo. Tendo como um dos
princípios básicos o mundo do dirigismo que vincula a associação a um
exímio contributo para uma urbe que tem perdido alguns dos seus valores
de outrora, a Zona Azul mantém nas suas fileiras as modalidades de
andebol, atletismo, natação, ginástica, ténis e columbofilia, sendo os
atletas em competição, ou não, pois há quem se dedique somente a uma
saudável prática desportiva, cerca de 600. Recordo os tempos áureos em
que o futebol de formação teve o condão de lançar jovens que mais tarde
expandiram os seus dotes futebolísticos em clubes nacionais de nomeada.
Um mar de emoções transcende as minhas delicadas memórias. Memórias que
desembarcam em cais seguros e onde revejo a configuração com que os
transversais elencos diretivos sempre souberam gerir a Zona Azul. Sei
que os orçamentos primam pelo controle. Não existem devaneios. Há
infraestruturas próprias. Os 1 200 sócios que, mensalmente, contribuem
para a manutenção do clube regozijam-se com os eficazes talentos
assumidos pelas direções. Vasco Cordeiro, presidente já há perto de 20
anos, é um homem que se congratula com o crescimento da coletividade.
Futebol? Por agora não! Há outras metas prioritárias. Uma delas é a
participação da equipa sénior de andebol na 2.ª fase da 3.ª divisão
nacional que dá acesso à 2.ª. De resto tudo se processa em conformidade
com as capacidades humanas e financeiras existentes.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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