(Gabriel
Nunes, in Rádio Portalegre) O árbitro João Roque mostrou-se hoje “extremamente
revoltado” com o castigo de 15 dias de suspensão que lhe foi aplicado pelo
Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Portalegre (AFP) e diz ser
vítima de uma vingança.
O
castigo, inédito no distrito de Portalegre, e pouco comum no resto do país,
resulta de factos ocorridos no jogo da final da Taça da AFP de Juniores
disputada pelas equipas do Portalegrense 1925 e do Eléctrico de Ponte de Sôr.
O Mapa
de Castigos publicado no site da Associação de Futebol de Portalegre na
internet, não esclarece os factos que originaram o castigo a João Roque, mas a
Rádio Portalegre sabe que o árbitro abandonou o campo antes da cerimónia de
entrega da Taça, alegando “deficiente organização” do evento.
Em
declarações a esta estação emissora, João Roque, disse estar a ser vítima de
uma “vingança pessoal” por parte do vice-presidente da Direção da AFP, Daniel
Pina, devido a “quezílias antigas” entre os dois.
João
Roque acusa também os treinadores de futebol da zona de Ponte de Sor de
“assalto ao poder” da direção da AFP e diz ser o “bode expiatório” por ser um
acérrimo crítico dos modelos competitivos.
O
juiz, com uma carreira de 26 anos, afirmou ainda que a Associação de Futebol de
Portalegre tem um “pseudo-Conselho de Arbitragem que é gerido por uma única
pessoa.
Confrontado
com este caso, o presidente do Núcleo de Árbitros de Futebol de Portalegre,
Paulo Batista, disse ser “negativo” para a arbitragem.
Paulo
Batista revela que já ouviu a versão do árbitro João Roque sobre os
acontecimentos, e que só depois de ter conhecimento dos factos relatados no
processo que deram origem ao castigo, é que vai tomar uma posição.
O
presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Portalegre,
José Maria Blanco Miranda, contactado pela Rádio Portalegre escusou-se a
comentar o castigo aplicado a João Roque.
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