quinta-feira, 7 de maio de 2015

«Sou vítima de vingança pessoal e de quezílias antigas» atira João Roque

(Gabriel Nunes, in Rádio Portalegre) O árbitro João Roque mostrou-se hoje “extremamente revoltado” com o castigo de 15 dias de suspensão que lhe foi aplicado pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Portalegre (AFP) e diz ser vítima de uma vingança.
O castigo, inédito no distrito de Portalegre, e pouco comum no resto do país, resulta de factos ocorridos no jogo da final da Taça da AFP de Juniores disputada pelas equipas do Portalegrense 1925 e do Eléctrico de Ponte de Sôr.
O Mapa de Castigos publicado no site da Associação de Futebol de Portalegre na internet, não esclarece os factos que originaram o castigo a João Roque, mas a Rádio Portalegre sabe que o árbitro abandonou o campo antes da cerimónia de entrega da Taça, alegando “deficiente organização” do evento.
Em declarações a esta estação emissora, João Roque, disse estar a ser vítima de uma “vingança pessoal” por parte do vice-presidente da Direção da AFP, Daniel Pina, devido a “quezílias antigas” entre os dois.
João Roque acusa também os treinadores de futebol da zona de Ponte de Sor de “assalto ao poder” da direção da AFP e diz ser o “bode expiatório” por ser um acérrimo crítico dos modelos competitivos.
O juiz, com uma carreira de 26 anos, afirmou ainda que a Associação de Futebol de Portalegre tem um “pseudo-Conselho de Arbitragem que é gerido por uma única pessoa.
Confrontado com este caso, o presidente do Núcleo de Árbitros de Futebol de Portalegre, Paulo Batista, disse ser “negativo” para a arbitragem.
Paulo Batista revela que já ouviu a versão do árbitro João Roque sobre os acontecimentos, e que só depois de ter conhecimento dos factos relatados no processo que deram origem ao castigo, é que vai tomar uma posição.
O presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Portalegre, José Maria Blanco Miranda, contactado pela Rádio Portalegre escusou-se a comentar o castigo aplicado a João Roque.

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