Conheço realidade do Clube Náutico de Mértola já lá vão perto de 30 anos. Deparei-me com o clube a organizar-se, a crescer, a dinamizar as suas vertentes, humanas e desportivas, com a construção de novas infraestruturas, sublinho justamente a construção do edifício-sede situado na rua Dr. Serrão Martins, sendo que as traseiras se projetam para as escarpas do grande rio do Sul, Guadiana, sei de auspiciosos atletas que diariamente continuam a fazer das águas do rio a sua pátria, a vinda de seleções internacionais que insistem em fazer de Mértola o seu harém e, finalmente, a avalanche de canoístas de qualidade que têm levado o mítico clube a muitos lugares do mundo. Fundado em 3 de junho de 1986, o Clube Náutico de Mértola é um dos ícones do fenómeno desportivo regional. Lembro-me de observar in loco a azáfama dos atletas nas antigas instalações que, na altura, albergavam canoístas com objetivos previamente traçados. Assisti, depois, à inauguração da nova sede, um imóvel que contempla várias acomodações e que se assume como a joia da coroa mertolense, bem como à razão firme de uma agremiação que jamais se quedou perante a veracidade de atletas de renome que fazem do Náutico de Mértola um emblema de eleição. Carlos Viegas, presidente da direção, tem sido um homem incansável e de uma dedicação extrema que sempre visou colocar a agremiação no topo da tribuna. A ele se juntaram emblemáticos dirigentes que sempre recusaram atirar a toalha ao chão e que, mesmo navegando sobre os caprichos das marés, lá vão levando a carta a Garcia. No recente Campeonato Nacional de Velocidade de Canoagem, um evento que se disputou no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho, os atletas do Náutico, Rafael Jesus, Henrique Domingos, Afonso Alho, Alexandre Inácio, André Nunes, António Fernandes, Manuel Inácio e Rafael Valente, nas suas categorias, arrebataram sete medalhas e arrumaram o clube alentejano para um 10.º lugar entre as 50 coletividades participantes.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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