Carlos Pinto
O concelho de Odemira tem
actualmente cinco emblemas a competir no Campeonato do Inatel de Beja:
FC Pereirense (de Pereiras-Gare), GEU Malavado, GDR Relíquias, GDR
Amoreiras-Gare e CDC Cavaleiro [cuja reportagem pode ler na página 11
desta edição do “SW”]. Já foram mais os clubes do município a competir
na prova em épocas anteriores, mas estes foram os que se apresentaram no
arranque da temporada 2015-2016. Para bem das suas terras.
Independentemente das suas modestas ambições, a actividade destes emblemas representa um “raio de luz” na vida por vezes “sombria” das pequenas aldeias em que estão sediados. É assim no concelho de Odemira e em todo o Baixo Alentejo, onde a tarde de futebol do sábado ou domingo é o único momento de agitação em toda a semana. Noventa minutos de pontapé para a frente e algumas boas jogadas que são, em simultâneo, a “mola” que impulsiona o convívio, que anima conversas e que possibilita algum movimento (inclusive económico) nos cafés em redor dos campos.
Durante anos, a RTP transmitiu um programa chamado “A Liga dos Últimos”, em que as reportagens não eram dedicadas aos grandes craques da bola em Portugal, mas sim a todos aqueles que se entregam de alma e coração aos clubes das suas terras, mesmos que estes nunca ganhem. Era um retrato fiel do país que está para além da urbe, onde wi fi ou start ups são palavras que ainda não entraram no léxico local. E nestas terras distantes de muita coisa, o futebol continua a ter um importante papel de animação social.
Por tudo isto, é fundamental que estes clubes de aldeia continuem no tempo, de preferência conseguindo atrair os mais novos. Porque a sua importância não se mede pela quantidade de golos marcados ou pelo número de vitórias alcançadas. A sua mais-valia está no que representam para as suas gentes e na réstia de vida que possibilitam às suas terras.
Independentemente das suas modestas ambições, a actividade destes emblemas representa um “raio de luz” na vida por vezes “sombria” das pequenas aldeias em que estão sediados. É assim no concelho de Odemira e em todo o Baixo Alentejo, onde a tarde de futebol do sábado ou domingo é o único momento de agitação em toda a semana. Noventa minutos de pontapé para a frente e algumas boas jogadas que são, em simultâneo, a “mola” que impulsiona o convívio, que anima conversas e que possibilita algum movimento (inclusive económico) nos cafés em redor dos campos.
Durante anos, a RTP transmitiu um programa chamado “A Liga dos Últimos”, em que as reportagens não eram dedicadas aos grandes craques da bola em Portugal, mas sim a todos aqueles que se entregam de alma e coração aos clubes das suas terras, mesmos que estes nunca ganhem. Era um retrato fiel do país que está para além da urbe, onde wi fi ou start ups são palavras que ainda não entraram no léxico local. E nestas terras distantes de muita coisa, o futebol continua a ter um importante papel de animação social.
Por tudo isto, é fundamental que estes clubes de aldeia continuem no tempo, de preferência conseguindo atrair os mais novos. Porque a sua importância não se mede pela quantidade de golos marcados ou pelo número de vitórias alcançadas. A sua mais-valia está no que representam para as suas gentes e na réstia de vida que possibilitam às suas terras.
Cronica de Carlos Pinto
Fonte: http://www.jornalsudoeste.com/
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