António Rosa Simão
Columbófilo
Fundador e dirigente da Sociedade Columbófila Asas de Beja (atual presidente da assembleia-geral), dirigente da Associação Columbófila do Distrito de Beja (atual presidente da assembleia-geral), ex- -dirigente da Federação Portuguesa de Columbofilia e delegado ao próximo congresso deste órgão em representação dos clubes do Alentejo e Algarve.
Dividiria em duas fases a importância do poder local nesta área: uma que vai dos anos 80 até quase ao final do século XX, depois uma outra a partir do início do novo século até ao presente. Na primeira fase, o poder local foi decisivo, quer no incremento de alguns polos associativos, quer na colaboração, acompanhamento e participação do seu desenvolvimento. Só essa parceria autárquica com os responsáveis associativos tornou possível a realização de grandes eventos de caráter associativo, com incontestáveis benefícios não só para o associativismo, como também para a própria comunidade em geral. A segunda fase tem sido marcada por alguma inconstância, a qual, julgo, estará relacionada com dificuldades económicas e/ou também por algum desconhecimento ou falta de informação dos eleitos para a importância que o associativismo tem na agregação e coesão social”.
José Alberto Felício
Antigo árbitro de hóquei em patins (1.ª Divisão Nacional)
Delegado técnico da modalidade, ex-presidente da Associação de Atletismo de Beja e da Associação de Patinagem do Alentejo.
Sem dúvida que o poder local, ao longo dos últimos 40 anos, tem sido o pilar que suporta em grande parte o movimento associativo desportivo. É verdade que, por questões que têm a ver com constrangimentos financeiros, nem sempre o apoio é suficiente para que a dinâmica do movimento associativo seja a desejável, já que nos últimos anos, e sempre com a desculpa da famigerada crise, os apoios não só diminuíram como, por vezes, são inexistentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas sejam apenas as regulares, não dando margem de manobra para que sejam levados a efeito eventos considerados relevantes. Mas mesmo com todos os constrangimentos é, sem dúvida, o poder local o pulmão das atividades levadas a cabo por este Portugal afora, por um infindável número de carolas que, com poucas verbas, põem este país em movimento”.
Joaquim Casaca Costa
Atleta veterano do Futebol Clube Albernoense
Fundador do Pax Julia Atlético Clube, antigo diretor técnico da Associação de Atletismo de Beja, órgão onde também desempenhou vários cargos dirigentes.
As autarquias procuram trabalhar em parceria com as diversas organizações e associações representativas das populações locais. Neste contexto poderemos referir as atividades das várias modalidades que estão enquadradas nos clubes e associações desportivas que, por força da aplicação da Lei das Autarquias Locais, passaram a receber apoios logístico-financeiros das autarquias para o desenvolvimento regular da sua atividade. Assim é de realçar a grande importância que o poder local tem tido, contribuindo com variados estímulos aos clubes e seus atletas, dos quais quero realçar a construção das muitas infraestruturas que têm possibilitado uma cada vez melhor preparação dos atletas de todas as modalidades. Concluo, afirmando que tem sido muito importante e decisivo o apoio que o poder local tem prestado ao desenvolvimento e ao incremento do associativismo desportivo”.
José Bexiga Fialho
Docente na área da Educação Física
Antigo praticante de andebol, diretor técnico da Associação de Andebol de Beja, técnico e dirigente da Associação Cultural e Recreativa Zona Azul.
O poder local tem contribuído decisivamente para incrementar, desenvolver e consolidar o movimento associativo desportivo. A forma e os meios utilizados têm sido os mais diversos, desde a criação de infraestruturas, apoios financeiros, logísticos, recursos humanos, organização de eventos, à formação de quadros, além da promoção de atividades. Se procedermos a uma retrospetiva, em especial os que de nós viveram de perto as alterações verificadas a partir de abril de 1974, verificamos que o poder local tem desempenhado um papel de constante preocupação pelo bem-estar das populações, na melhoria e na construção de novas instalações desportivas, nos contributos financeiros de apoio ao movimento associativo, no apoio à realização de eventos desportivos. Em síntese, o poder local tem desempenhado um papel importante no incremento do desporto, e continuará, pois o acesso à prática desportiva é um direito que a todos nos assiste”.
Fonte: http://da.ambaal.pt
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