Inês Fonseca, 22 anos, natural de Portimão, aluna do mestrado em Atividade Física e Saúde, do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), e colaboradora no projeto UP Again Sénior.
Catarina Pomba, 24 anos, natural de Portimão. Aluna do mestrado em Atividade Física e Saúde, no Instituto Politécnico de Beja. Os seus principais interesses profissionais relacionam-se com idosos e grávidas/pós-parto.
Texto José Serrano
Duas alunas do Mestrado em Atividade Física e Saúde, do Instituto Politécnico de Beja – Inês Fonseca e Catarina Pomba – foram, recentemente, distinguidas pela Fundação Eugénio de Almeida com um prémio de inovação social, pelo seu projeto “Playled: let’s play outside”.
Como nos apresentam, ao que se propõe e a quem se dirige este projeto?
O projeto Playled nasceu a partir da investigação levada a cabo pelo projeto “Up Again Sénior” do Laboratório de Atividade física e Saúde do IPBeja, o qual, como alunas do mestrado em Atividade Física e Saúde, tivemos o prazer de poder integrar. O nosso pensamento foi sempre o de “sair da caixa”, de reinventar para ajudar. Foi desta forma que iniciámos este projeto, com o objetivo de criar uma app portuguesa para pesquisa e/ou monitorização da atividade física, formal e informal, em Portugal, enquadrada para todas as faixas etárias. O Playled está desenhado como um aplicativo móvel que contempla uma série de conteúdos e serviços, revelando-se um meio privilegiado para apoiar a adoção de vidas mais saudáveis, de acordo com métodos de análise e informação cientificamente válidos.
Indicia o nome deste projeto – “Playled: let’s play outside” – a intenção de valorizar o espaço público, ao ar livre, na sua capacidade de receber a prática de exercício físico?
Esse é um dos objetivos. Atualmente, não existem ferramentas on line que nos permitam, de forma rápida, localizar espaços verdes, vias cicláveis, ginásios, clubes e associações desportivas a nível local, regional e/ou nacional, independentemente dos diversos gostos pessoais (caminhadas, ciclismo, futebol, natação, ténis, ginástica sénior…).
Qual o caminho que esta aplicação terá de fazer para que possa estar disponível ao público?
O caminho é longo, mas sabemos que não estamos sozinhas. É importante valorizar quem coordena e por isso queremos reconhecer o trabalho e o empenho que a Professora Doutora Vânia Loureiro, do IPBeja, tem realizado ao longo dos últimos anos. Sobre o caminho futuro, ainda estamos a analisar como conseguir financiamento para o desenvolvimento da aplicação mas está definido, como meta de curto/médio prazo, iniciar o seu desenvolvimento no prazo de seis meses, com o teste piloto – a adultos integrados em programas de exercício físico municipais, de forma a quantificar o impacto que a aplicação pode ter na melhoria da condição de saúde – previsto para setembro.
Qual a importância do exercício físico, no contexto de pandemia que vivemos?
É importante pensar no exercício físico a longo prazo e incuti-lo numa rotina e num hábito de vida quotidiana. Queremos abraçar uma vida com qualidade e, para isso, o exercício é fundamental – física, psicológica e emocionalmente.
Fonte: https://diariodoalentejo.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário