As Piscinas Municipais de Ferreira do Alentejo acolheram o primeiro estágio das equipas nacionais de kayak polo, onde estão integrados seis atletas da Associação Juvenil Pagaia Sul, de Beja.
Texto e foto Firmino Paixão
João Ribeiro, técnico nacional da modalidade, referiu ao Diário do Alentejo que este foi o primeiro estágio do ano e que tem como objetivo a preparação das equipas nacionais para o campeonato do mundo que se realizará em setembro deste ano na Polónia. Estamos a trabalhar com três equipas – seniores, sub/21 e sub/18 –, sendo que a participação no mundial será apenas para os seniores e, possivelmente, para os sub/21, que está ainda dependente da qualificação, adiantou.
O técnico da Federação Portuguesa de Canoagem justificou a presença das seleções no Alentejo sublinhando que é sempre um prazer estarem em Ferreira do Alentejo, até pela ajuda que têm do clube local (Ferreira Ativa): Eles são inexcedíveis no apoio, o do município local também, nomeadamente com a cedência da piscina e do pavilhão, disse. O técnico elogiou ainda as condições oferecidas para realização do estágio: Temos umas condições ótimas, o campo está montado, a piscina tem uma excelente zona verde envolvente, que nos permite fazer trabalho diferenciado, e é um sítio central e equidistante para os vários núcleos de kayak polo que temos no Sul do País: Beja, Fronteira, Setúbal, Lisboa.
O programa de preparação das seleções prosseguirá com a participação em torneios nacionais e internacionais e com a realização de estágios mensais, sendo de prever, segundo informação colhida junto dos responsáveis federativos, que a Piscina de Ferreira do Alentejo volte a ser escolhida para receber uma segunda etapa de preparação das equipas nacionais.
A presença de seis atletas da Associação Juvenil Pagaia Sul, de Beja, é, segundo o técnico nacional, o resultado do desenvolvimento e da aposta que o clube tem feito, nomeadamente em equipas muito jovens, e é um facto que será uma das equipas mais representadas, este ano pela primeira vez com um atleta nos seniores [João Roque], que fez os escalões todos até sub/21. Mas o clube, disse ainda João Ribeiro, tem também atletas nos sub/21 e nos sub/18, uma aposta que o Pagaia Sul de Beja tem feito na área da formação e cuja evolução está a dar frutos com a chegada desses atletas às seleções nacionais.
Ainda que este tenha sido o primeiro estágio da temporada, a perspetiva destes atletas estarem na Polónia a competir no europeu da modalidade é elevada, segundo o técnico federativo: Neste momento estão todos em pé de igualdade, disse. E lembrou: No ano passado ao nível do sub/21 o Pagaia Sul teve três jogadores no europeu, em Espanha, com uma performance bastante interessante, e este ano, quer ao nível dos sub/21, quer dos seniores, tem legitimidade para manter essa ambição. São jogadores que já ganharam hábitos de integração e representação da seleção, agora é uma questão de treinarem, porque ainda estamos a seis meses do campeonato do mundo.
Quanto às expectativas de crescimento do kayak polo para além dos núcleos já existentes, Ferreira Ativa e Pagaia Sul, João Ribeiro explicou: Esta modalidade é um pouco complicada, pelo investimento que é preciso fazer em material, ou seja, não é apenas um barco, é preciso uma frota, 10 barcos, coletes, capacetes, pagaias específicas para a modalidade, o que origina um grande investimento dos clubes e, numa altura como a que vivemos, é sempre difícil, ou seja, os clubes que têm já o material conseguem ir mantendo a atividade, para os outros torna-se muito difícil.
O técnico revelou ainda: Não sendo esta uma modalidade olímpica, é menos atrativa e depois depende da existência de planos de água muito específicos, piscinas ou planos de água parada, sem correntes nem marés, em Mértola ou Milfontes, onde temos outros clubes filiados, será sempre complicado montar um campo de kayak polo e muitas vezes não temos os clubes que desejávamos por termos essas limitações, concluiu.
Texto e foto Firmino Paixão
João Ribeiro, técnico nacional da modalidade, referiu ao Diário do Alentejo que este foi o primeiro estágio do ano e que tem como objetivo a preparação das equipas nacionais para o campeonato do mundo que se realizará em setembro deste ano na Polónia. Estamos a trabalhar com três equipas – seniores, sub/21 e sub/18 –, sendo que a participação no mundial será apenas para os seniores e, possivelmente, para os sub/21, que está ainda dependente da qualificação, adiantou.
O técnico da Federação Portuguesa de Canoagem justificou a presença das seleções no Alentejo sublinhando que é sempre um prazer estarem em Ferreira do Alentejo, até pela ajuda que têm do clube local (Ferreira Ativa): Eles são inexcedíveis no apoio, o do município local também, nomeadamente com a cedência da piscina e do pavilhão, disse. O técnico elogiou ainda as condições oferecidas para realização do estágio: Temos umas condições ótimas, o campo está montado, a piscina tem uma excelente zona verde envolvente, que nos permite fazer trabalho diferenciado, e é um sítio central e equidistante para os vários núcleos de kayak polo que temos no Sul do País: Beja, Fronteira, Setúbal, Lisboa.
O programa de preparação das seleções prosseguirá com a participação em torneios nacionais e internacionais e com a realização de estágios mensais, sendo de prever, segundo informação colhida junto dos responsáveis federativos, que a Piscina de Ferreira do Alentejo volte a ser escolhida para receber uma segunda etapa de preparação das equipas nacionais.
A presença de seis atletas da Associação Juvenil Pagaia Sul, de Beja, é, segundo o técnico nacional, o resultado do desenvolvimento e da aposta que o clube tem feito, nomeadamente em equipas muito jovens, e é um facto que será uma das equipas mais representadas, este ano pela primeira vez com um atleta nos seniores [João Roque], que fez os escalões todos até sub/21. Mas o clube, disse ainda João Ribeiro, tem também atletas nos sub/21 e nos sub/18, uma aposta que o Pagaia Sul de Beja tem feito na área da formação e cuja evolução está a dar frutos com a chegada desses atletas às seleções nacionais.
Ainda que este tenha sido o primeiro estágio da temporada, a perspetiva destes atletas estarem na Polónia a competir no europeu da modalidade é elevada, segundo o técnico federativo: Neste momento estão todos em pé de igualdade, disse. E lembrou: No ano passado ao nível do sub/21 o Pagaia Sul teve três jogadores no europeu, em Espanha, com uma performance bastante interessante, e este ano, quer ao nível dos sub/21, quer dos seniores, tem legitimidade para manter essa ambição. São jogadores que já ganharam hábitos de integração e representação da seleção, agora é uma questão de treinarem, porque ainda estamos a seis meses do campeonato do mundo.
Quanto às expectativas de crescimento do kayak polo para além dos núcleos já existentes, Ferreira Ativa e Pagaia Sul, João Ribeiro explicou: Esta modalidade é um pouco complicada, pelo investimento que é preciso fazer em material, ou seja, não é apenas um barco, é preciso uma frota, 10 barcos, coletes, capacetes, pagaias específicas para a modalidade, o que origina um grande investimento dos clubes e, numa altura como a que vivemos, é sempre difícil, ou seja, os clubes que têm já o material conseguem ir mantendo a atividade, para os outros torna-se muito difícil.
O técnico revelou ainda: Não sendo esta uma modalidade olímpica, é menos atrativa e depois depende da existência de planos de água muito específicos, piscinas ou planos de água parada, sem correntes nem marés, em Mértola ou Milfontes, onde temos outros clubes filiados, será sempre complicado montar um campo de kayak polo e muitas vezes não temos os clubes que desejávamos por termos essas limitações, concluiu.
Fonte: http://da.ambaal.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário