Tinha
sido preciso esperar doze anos para ver Portugal numa fase final de
outro Europeu. Ao invés de 1984, a selecção das quinas, não sendo um dos
favoritas, apresentava-se com algumas aspirações, cuja base já
assentava na emergente geração de ouro, de Vítor Baía, Fernando Couto,
Paulo Sousa, Rui Costa, Figo, João Vieira Pinto, reforçada com alguns
jogadores mais experientes.
O grupo de Portugal, do qual faziam parte o campeão europeu em título, a Dinamarca, a Turquia e a Croácia, o empate inaugural com os nórdicos e a exibição produzida reforçavam as expectativas numa boa campanha.
A vitória sobre a Turquia no jogo seguinte, graças a um golo de Fernando Couto, colocou Portugal numa posição privilegiada para a qualificação para os quartos-de-final. Tanto mais que os campeões europeus tinham sofrido pesada derrota frente à Croácia de Prosinecki, Boban e Suker, que começava a despontar como uma das melhores selecções da Europa.
O facto dos croatas terem garantido o apuramento ao segundo jogo, levou o seleccionador Blazevic a poupar frente a Portugal nada menos de sete titulares, alguns dos quais entrariam já na 2ª parte, tarde de mais para evitar uma derrota concludente (3-0). A selecção lusa fez uma exibição de altíssimo nível, que começou a ser construída bem cedo, logo aos 3’, com um golo de Figo, reforçando o seu estatuto e fazendo mudar a forma como passou a ser encarada pelas selecções favoritas.
Portugal garantira o 1.º lugar no grupo, evitava cruzar-se nos quartos de final com a poderosa Alemanha, e surgia perante a República Checa com alguma dose de favoritismo que faria subir a fasquia das nossas aspirações. Foi num clima de alguma euforia que sobreveio a decepção. Os checos, frios e matreiros, deram a iniciativa aos portugueses e fecharam-se num bloco coeso e intransponível e se revelaram sempre venenosos no contra-ataque. Seria Poborsky, que mais tarde se tornaria jogador do Benfica, a mandar-nos mais cedo para casa com um chapéu soberbo a Vítor Baía.
Curiosidades:
- O Euro 96 constituíu a primeira presença da chamada geração de ouro numa grande competição internacional.
- A estreia de Portugal na prova foi frente à Dinamarca, campeão europeu em título.
- Portugal foi eliminado nos quartos-de-final pela República Checa com um golo de Poborsky, que viria a ser jogador do Benfica.
- O selecionador António Oliveira jogou todo o torneio com 2 médios defensivos. Frente à Turquia optou por um, Paulo Sousa, mas ao intervalo emendou a mão e fez entrar Tavares para jogar ao seu lado.
- O portista Jorge Costa sofreu uma ruptura de ligamentos do joelho, em Alvalade, na meia-final da Taça, a 24 de Abril, que o impediu de integrar os 23 convocados para a fase final.
- O ataque português esteve entregue a dois Pintos, João e Sá, nenhum deles ponta de lança.
Fonte: http://www.record.xl.pt/
O grupo de Portugal, do qual faziam parte o campeão europeu em título, a Dinamarca, a Turquia e a Croácia, o empate inaugural com os nórdicos e a exibição produzida reforçavam as expectativas numa boa campanha.
A vitória sobre a Turquia no jogo seguinte, graças a um golo de Fernando Couto, colocou Portugal numa posição privilegiada para a qualificação para os quartos-de-final. Tanto mais que os campeões europeus tinham sofrido pesada derrota frente à Croácia de Prosinecki, Boban e Suker, que começava a despontar como uma das melhores selecções da Europa.
O facto dos croatas terem garantido o apuramento ao segundo jogo, levou o seleccionador Blazevic a poupar frente a Portugal nada menos de sete titulares, alguns dos quais entrariam já na 2ª parte, tarde de mais para evitar uma derrota concludente (3-0). A selecção lusa fez uma exibição de altíssimo nível, que começou a ser construída bem cedo, logo aos 3’, com um golo de Figo, reforçando o seu estatuto e fazendo mudar a forma como passou a ser encarada pelas selecções favoritas.
Portugal garantira o 1.º lugar no grupo, evitava cruzar-se nos quartos de final com a poderosa Alemanha, e surgia perante a República Checa com alguma dose de favoritismo que faria subir a fasquia das nossas aspirações. Foi num clima de alguma euforia que sobreveio a decepção. Os checos, frios e matreiros, deram a iniciativa aos portugueses e fecharam-se num bloco coeso e intransponível e se revelaram sempre venenosos no contra-ataque. Seria Poborsky, que mais tarde se tornaria jogador do Benfica, a mandar-nos mais cedo para casa com um chapéu soberbo a Vítor Baía.
Curiosidades:
- O Euro 96 constituíu a primeira presença da chamada geração de ouro numa grande competição internacional.
- A estreia de Portugal na prova foi frente à Dinamarca, campeão europeu em título.
- Portugal foi eliminado nos quartos-de-final pela República Checa com um golo de Poborsky, que viria a ser jogador do Benfica.
- O selecionador António Oliveira jogou todo o torneio com 2 médios defensivos. Frente à Turquia optou por um, Paulo Sousa, mas ao intervalo emendou a mão e fez entrar Tavares para jogar ao seu lado.
- O portista Jorge Costa sofreu uma ruptura de ligamentos do joelho, em Alvalade, na meia-final da Taça, a 24 de Abril, que o impediu de integrar os 23 convocados para a fase final.
- O ataque português esteve entregue a dois Pintos, João e Sá, nenhum deles ponta de lança.
Fonte: http://www.record.xl.pt/
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