O Farense volta a figurar no mapa das equipas que militam em campeonatos profissionais.
Depois de dez anos de sofrimento, a lutar contra graves problemas
financeiros e desportivos, eis que o emblema algarvio com mais presenças
na 1ª Divisão Nacional e que por uma vez participou na Taça UEFA, está
de regresso à 2.ª Liga.
Para trás ficam anos dolorosos e desgastantes, nos quais o cenário de
fechar portas esteve bem presente. O clube desceu aos distritais, mas
nunca perdeu a vontade de se levantar.
O maior rosto e o grande obreiro da recuperação do Farense tem nome:
António Barão. O atual presidente cumpre a sétima época na Direção - nos
últimos quatro anos como presidente - e chegou a desempenhar também
funções de treinador e diretor desportivo. Um nome incontornável no
regresso do Farense.
«Subimos com todo o mérito, embora reconheça que foi uma época muito
complicada. Fomos forçados a mudar de treinador [Bruno Ribeiro
substituído por Mauro de Brito], dado que as coisas não estavam a dar
certo. Todavia, reconheço que as mudanças de técnico nunca são
saudáveis, pois desequilibram um plantel. E isso notou-se em dois ou
três jogos», considera, confidenciando que teve tomar uma posição para
colocar ordem na casa.
«Tive que intervir e fazer ver aos jogadores que não estavam ao serviço
de nenhum treinador, mas sim ao serviço do clube», conta.
Persistente, António Barão cumpriu na íntegra o que prometeu quando chegou ao clube.
Entusiasmado, o líder dos leões de Faro reconhece, cada vez mais, que o Farense tem de continuar a sentir-se um clube de topo.
«O Farense continua a ser o maior clube do Algarve. Porquê? Pela sua
brilhante história, pela envolvência e pela massa associativa. Apesar da
longa travessia no deserto, nunca deixou de ser um clube de topo, de
Liga, que orgulha todos os farenses e algarvios», enaltece.
Por João José Pedro em Record Online
Fonte: http://scfarense1910.blogspot.pt/

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