Futebol - Sub-17
Disciplina e rigor
Apanhada
de surpresa com a convocatória para a qualificação em Israel, Josephine
Monteiro elogia o rigor e métodos das Sub-17 lusas.
A
luso-descendente que atua no Lyn Fotball da Noruega confessa que,
inicialmente, os planos não passavam por representar Portugal, mas que a
vontade de manter o contato com as raízes do pai fizeram-na agarrar a
oportunidade de 'unhas e dentes'. "Eu confesso que não estava à espera
de ser chamada e ter oportunidade de me manter na Seleção Nacional.
Inicialmente, pensei que o meu futuro passasse pela seleção da Noruega,
mas depois de fazer alguns contatos percebi que era possível seguir este
sonho. Quando vi a convocatória para Israel fiquei verdadeiramente
surpreendida, porque só tinha vindo a um estágio, mas tenho muito
orgulho em fazer parte do grupo e dar continuidade às tradições do meu
pai, que faz questão de as manter em casa. No primeiro estágio fui muito
bem tratada, aprendi imenso e fiquei muito bem impressionada com as
minhas colegas e com os treinadores, foram todos simpáticos,
orientaram-me e ajudaram-me a sentir integrada, por isso foi fácil
decidir por Portugal."
Comparando os métodos e formas de treino das duas seleções, Portugal e Noruega, a pupila de Susana Cova deixa largos elogios ao rigor e disciplina que encontrou quando chegou à Equipa das Quinas. "Aqui tudo é diferente, senti que desde os momentos de refeição, aos horários de treino e de descanso, tudo é mais disciplinado, sentimo-nos mais especiais e bem tratadas."
Tendo como principal entrave a língua, Josephine admite que não se sente especial no grupo e que a exigência acaba por ser maior por querer afirmar-se num grupo já bastante sólido. "Sou nova no grupo, não falo português, por isso não me sinto especial. Não tenho qualquer estatuto, sinto é que tenho de trabalhar ainda mais para mostrar que tenho valor e que mereço estar num grupo já entrosado. Tenho tido muita ajuda das minhas colegas e já sei algumas palavras em português. Quando estou em campo, os nossos treinadores explicam-me em inglês quando eu não percebo alguma coisa, fora de campo as minhas colegas têm tido muita paciência e ensinam-me português com muita calma, por isso a língua deixará de ser uma barreira em breve. Não tenho escolha se quero perceber exatamente o que me ensinam!"
Pensando nos adversários da primeira fase de qualificação para o Europeu, a médio lusa acredita que Portugal poderá dar cartas se se mantiver concentrada como tem estado nos treinos. "Ainda temos uma semana de treino pela frente e teremos oportunidade de nos adaptarmos à realidade de Israel. Se continuarmos a trabalhar como temos trabalhado, concentradas e juntas, acho que poderemos fazer boa figura neste apuramento."
Diana Gomes de parabéns
A defesa lusa completa esta sexta-feira 15 anos, tendo direito a um dia especial e merecendo todas as atenções.
Comparando os métodos e formas de treino das duas seleções, Portugal e Noruega, a pupila de Susana Cova deixa largos elogios ao rigor e disciplina que encontrou quando chegou à Equipa das Quinas. "Aqui tudo é diferente, senti que desde os momentos de refeição, aos horários de treino e de descanso, tudo é mais disciplinado, sentimo-nos mais especiais e bem tratadas."
Tendo como principal entrave a língua, Josephine admite que não se sente especial no grupo e que a exigência acaba por ser maior por querer afirmar-se num grupo já bastante sólido. "Sou nova no grupo, não falo português, por isso não me sinto especial. Não tenho qualquer estatuto, sinto é que tenho de trabalhar ainda mais para mostrar que tenho valor e que mereço estar num grupo já entrosado. Tenho tido muita ajuda das minhas colegas e já sei algumas palavras em português. Quando estou em campo, os nossos treinadores explicam-me em inglês quando eu não percebo alguma coisa, fora de campo as minhas colegas têm tido muita paciência e ensinam-me português com muita calma, por isso a língua deixará de ser uma barreira em breve. Não tenho escolha se quero perceber exatamente o que me ensinam!"
Pensando nos adversários da primeira fase de qualificação para o Europeu, a médio lusa acredita que Portugal poderá dar cartas se se mantiver concentrada como tem estado nos treinos. "Ainda temos uma semana de treino pela frente e teremos oportunidade de nos adaptarmos à realidade de Israel. Se continuarmos a trabalhar como temos trabalhado, concentradas e juntas, acho que poderemos fazer boa figura neste apuramento."
Diana Gomes de parabéns
A defesa lusa completa esta sexta-feira 15 anos, tendo direito a um dia especial e merecendo todas as atenções.
Fonte: http://www.fpf.pt/
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