Edgar Gaspar, figura incontornável da arbitragem futebol bejense, é o primeiro convidado desta nova rubrica que nos acompanhará ao longo da época desportiva. O seu percurso começou aos 16 anos, por “uma brincadeira nos tempos de escola, em que precisavam de um árbitro para um torneio escolar, a experiência foi positiva e fui tirar o curso na AF Beja”, diz.
Depois de ter pisado todos os palcos, numa graduação desde estagiário, 2.ª e 1.ª categoria distrital, 3.ª e 2.ª categoria nacional, hoje, com 35 anos (13/7/1978), na 1.ª categoria distrital, a ambição é, necessariamente, moderada “devido à idade e com as alterações do regulamento de arbitragem a minha única ambição é tentar fazer o melhor nos jogos dos campeonatos distritais e ajudar os árbitros mais novos com a experiência que adquiri ao longo dos anos”.
Uma carreira é sempre feita de bons e maus momentos e para os melhores Edgar elege “muitas e boas recordações, como a subida à 3.ª categoria, subida à 2.ª categoria, a presença em jogos internacionais e da seleção portuguesa e, claro, os amigos feitos durante estes anos todos”.
O seu pior jogo, confessa, daria uma novela: “Foi na Madeira, eu era árbitro assistente e aconteceu de tudo, tentaram entrar no balneário, impediram-nos de chegar ao carro e, no caminho para o aeroporto, colocaram pneus, pedras, tudo servia para nos barrar o caminho. Valeu-nos uma excelente proteção policial”. Nos maus momentos, Edgar Gaspar diz que é a primeira pessoa a assumir os seus erros e, se possível, pede desculpa no momento: “Saber aceitar a crítica e admitir o erro faz parte do ser humano”.
Como está a arbitragem bejense?” Está de boa saúde, recomenda-se, temos cerca de 10 árbitros a nível nacional e três observadores em diversas variantes, possivelmente será a melhor época dos últimos cinco anos”, diz o publicista comercial nascido em Beja.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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