As equipas de Infantis e Juniores Masculinos
deslocaram-se, este Sábado ao Complexo Desportivo do Clube Nacional de
Ginástica para defrontar as formações locais, em jogo a contar para a 1ª
jornada do Campeonato Nacional.
Ambas as equipas saíram derrotadas pela margem mínima (3-2), e ambas
se podem queixar das diatribes do árbitro que dirigiu as duas partidas, o
que, desde logo, não é eticamente recomendável, se recorrermos ao
código de nomeações da Federação Portuguesa de Voleibol (FPV).
Analisando jogo a jogo, foi mais flagrante a “ingerência” do árbitro
do jogo que opôs as equipas juniores, pois é um jogo com níveis técnicos
e tácticos superiores, mas o indivíduo equipado de árbitro em nada
correspondeu ao verdadeiro desempenho da sua tarefa, dirigindo o
encontro com uma “parcialidade” a todos os títulos vergonhosa,
prejudicando o Moura Volei Clube sempre que via ocasião para o fazer,
nomeadamente na apreciação dos dois toques, toques na rede e na situação
de penetração do distribuidor, quando este ocupava as zonas 1 ou 5.
Para quem joga voleibol e para quem acompanha a modalidade com a devida
atenção, sabe que, nesta situação, se o distribuidor chegar à sua
posição dois ou três segundos antes do desenrolar da jogada interfere, e
de que maneira, na acção ofensiva da sua equipa.
Ora quando o árbitro não assinala nem uma falta deste tipo durante todo o
jogo (e cada falta marcada representa um ponto) veja-se de quantos
pontos o Moura VC foi espoliado.
No que diz respeito aos Infantis, que faziam a sua estreia absoluta
em provas oficiais, notou-se bastante ansiedade dos jovens atletas, que
ao quererem resolver individualmente as jogadas cometeram vários erros
que foram dificultando a organização do jogo.
E, para além destas situações, normais e compreensíveis em equipas
destes escalões etários, o jogo voltou a ter participação e protagonismo
não solicitados do árbitro do encontro, que ao querer ser um pouco
condescendente na apreciação do passe e na transposição da linha de
serviço, voltou a penalizar o Moura VC, contribuindo para um sentimento
de revolta por parte dos nossos atletas, que viam o árbitro deixar
passar em claro as mesmas infracções do lado adversário.
Contabilizados três jogos fora de casa e todos jogados na zona de
Lisboa, parecem existir forças externas a querer “empurrar” o Moura
Volei Clube para trás já nas primeiras jornadas de cada uma das
competições (Juniores Femininos, Juniores Masculinos e Infantis
Masculinos).
Se na competição de Infantis todas as equipas estão automaticamente
apuradas para a fase seguinte, nos Juniores isso não acontece e a luta
pelo apuramento adivinha-se muito competitiva, pelo que a participação
de outros intervenientes que não os atletas pode ser, a todos os
títulos, decisiva.
Fonte: http://mouravoleiclube.wordpress.com/
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