quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Resumos de jogos da AFEvora

Monte Trigo 1 - Viana 4 ( Resumo do Jogo)

Na deslocação a Monte Trigo, a equipa de Viana obteve uma importante vitória num terreno onde não é fácil vencer.
O Viana cedo quis dizer que estava ali para vencer e desde o apito inicial, se apoderou do meio campo adversário. Entrou forte, a querer dominar e podia ter-se adiantado no marcador, com André Garcia a fazer um chapéu a Duarte, mas com o guarda-redes da casa a tirar a bola da baliza. A equipa da casa reagiu, mas apenas de bolas paradas, com dois lances em que podia ter inaugurado o marcador. Dani e André tiveram de cabeça, boas oportunidades. Decorriam vinte e quatro minutos, quando surge o primeiro golo da partida, com o inevitável Nhuka a desmarcar-se e na cara do golo, oferece a Levy a oportunidade de inaugurar o marcador. Mas no minuto seguinte, eis que a equipa da casa empata, num lance onde Dany dá mão dentro da área, após cruzamento da direita, com Rui Pedro a não desperdiçar. O jogo voltava a ter emoção, mas a equipa de Viana queria mais e depois de um lance em que Nhuka atira ao poste, Levy na recarga permite a defesa a Duarte, o mesmo Nhuka consegue-se isolar e na cara de Duarte, não facilita, dando vantagem aos visitantes. Esse golo tranquilizou a equipa de Viana e passado alguns minutos, marca o terceiro, com um bom remate de André Garcia, fora de área, resultado esse que se ajustava na primeira parte.
Na segunda parte deu-se uma reação esperada da equipa da casa que forçou a equipa visitante a remeter-se ao seu meio campo, com uma serie de cantos seguidos que punha em sobreaviso a equipa do Viana, conseguindo evitar males maiores e aos poucos conseguiu equilibrar. Foi assim que Nhuka a passe de Djerman se isola e novamente na cara de Duarte, bisa na partida, dando a machadada final na partida.

Portel 1 - Estremoz 2 ( Resumo do Jogo)


O CFE deslocou-se ao reduto do Portel para mais uma jornada, desta vez a 4ª, onde sabia que, e como vem sendo imagem de marca desta Divisão de Elite, não seria tarefa fácil. Com algumas mexidas no onze que vem sendo habitual devido a várias ausências, os estremocenses demoraram um pouco a por em prática o seu futebol e cedo se percebeu que o encontro não estava talhado para ser um grande encontro de futebol e sim um encontro mais "musculado".
O Portel entrou melhor, aproveitando algum desnorte da equipa visitante, principalmente no sector defensivo que dos "habitués" só lá estava o Valter a tentar assumir-se como patrão dos restantes colegas defensivos...Zé Pereira, Ramalho e Luís Festas. Ao minuto 20' e talvez um pouco contra a corrente do jogo o CFE inaugura o marcador por intermédio de Soares num excelente cabeceamento. A vantagem dura 5 minutos, pois o Portel aproveita um erro de Jójó que coloca a bola nos pés de um adversário que isolado contra João Ferreira não tem dificuldade em igualar a partida. Quando já se pensava no intervalo, surge um dos casos do jogo, quando o árbitro do encontro assinala grande penalidade contra a equipa da casa a castigar mão na bola mesmo em cima da linha de golo. Penalti bem assinalado, cartão amarelo mal mostrado...Jójó não desperdiça e faz o 1-2.
Na segunda parte o Portel voltou a entrar melhor no encontro e só não chegou ao golo devido a alguma ineficácia dos seus jogadores e também alguma sorte, quando as bolas eram colocadas na área estremocense era quase sempre motivo de pânico, muitas das vezes originado pelos próprios jogadores estremocenses. Sensivelmente ao quarto de hora, mais um caso quando o árbitro do encontro expulsa um jogador do Portel, por suposta tentativa de agressão...deixou bastantes dúvidas se terá sido bem mostrado. A jogar com mais um jogador os encarnados lá conseguiram começar a pegar no encontro e até final criaram várias oportunidades de ampliar a vantagem, mas o resultado acabaria por ficar em 1-2.

Perolivas 2 - Juventude 1 (Resumo do Jogo)

Primeira vitória da equipa das Perolivas, frente a um dos fortes candidatos á subida de divisão, a equipa eborense do Juventude de Évora, que tinha no seu conjunto jogadores com muitos anos de campeonatos nacionais.

A equipa forasteira deu jus ao seu favoritismo logo nos minutos iniciais, Dieng só com Rafael pela frente permitiu a defesa ao guarda-redes da casa, a partir dai o jogo equilibrou, com um ritmo bem aceitável para este nível, mas foi de bola parada que o Juventude inaugurou o marcador, livre lateralizado e o central forasteiro apareceu sozinho a empurrar a bola para a baliza da SUP, estava feito o 0-1.
Não tardou a resposta da equipa da casa, dois minutos depois André Santos após cruzamento de Sequeira, a fazer a igualdade.
Esperava-se uma reação Juventudista, mas até ao intervalo foi a equipa da casa que motivada pelo golo e por cerca de 400 pessoas que assistiam no Dr. José Sereto a equipa mais acutilante, dando mesmo a reviravolta em cima do minuto 45, através de Tó Manel com um remate fora de área.
Para o 2º tempo, Miguel Ângelo, lançou Jacinto para o lugar de Ruben Freire, mas a equipa azul e branca não conseguiu colocar em campo a sua maior capacidade individual. Valter Ferreira rematou à trave da baliza adversária a meio da 2ª parte, já com Gonçalo Farinha em campo depois de render Victor Martelo. Farinha que   a cerca de dez minutos do fim colocou à prova o guarda-redes, poderia ter chegado ao empate.
No final os três pontos ficaram nas Perolivas, e o Juventude averbou a sua primeira derrota na competição.
 

Lavre 0 - Atletico 3 (Resumo do Jogo)



A equipa do Atlético Sport Clube deslocou-se no passado domingo ao terreno “pelado” do Lavre e venceu por 3-0. À passagem da quarta jornada a equipa de Reguengos de Monsaraz lidera a prova com 12 pontos,18 golos marcados e zero sofridos.
Quem olhasse exclusivamente para a classificação geral, certamente anteveria um jogo fácil entre o primeiro e o último classificado. A diferença pontual existente entre ambos permitiria este tipo de pensamento a qualquer adepto, contudo, as especificidades deste jogo levariam a uma abordagem mais cautelosa.
A equipo do Lavre é, efetivamente, a última classificada da Divisão de Elite, mas é igualmente uma equipa bastante complicada quando joga em casa, fazendo-se valer, essencialmente, do piso de terra batida em que jogam e das diminutas dimensões de que o campo dispõe. Qualquer bola parada pode tornar-se num lance de perigo iminente para qualquer baliza.
A equipa do Atlético, ao invés, não efetuava um jogo oficial num terreno “pelado” desde a época 2007/2008, e anteviam-se dificuldades para uma equipa que tem na posse de bola um dos seus principais trunfos.
Não obstante essas dificuldades, a equipa do Atlético começou forte no jogo. Desde o apito inicial os jogadores de Reguengos de Monsaraz procuraram assentar o seu estilo de jogo e mandar na partida. Quanto ao Lavre, entrou mais expectante e com o relógio a jogar a seu favor foram ganhando confiança com o passar dos minutos. Apesar da equipa do Atlético ter tido mais posse de bola na primeira metade do encontro, a realidade é que não conseguiu traduzir o domínio territorial em oportunidades flagrantes de golo e a defensiva lavrense ia dando conta do recado. Foi, portanto, com um 0-0 merecido que as equipas foram para os balneários.
Ainda os adeptos estavam a voltar para o campo e Kelvin já estava a fazer o gosto ao pé, marcando o sexto golo no campeonato e o primeiro da partida aos 47 minutos de jogo. Rápida transição do Atlético que através de um bom passe de rotura consegue isolar o avançado cabo-verdiano que à saída do guardião da equipa da casa apenas teve de desviar o esférico. A equipa do Lavre que até então vinha a jogar na expectativa teve de mudar de abordagem e partir em busca do empate, abrindo e subindo as linhas, o que fez com que os forasteiros tivessem agora mais espaço e pudessem explanar o seu futebol apoiado.
10 minutos volvidos e Octávio fazia as redes da equipa da casa abanarem novamente numa boa jogada de envolvimento que o jovem extremo se encarregou de traduzir em golo. Se até então a equipa do Lavre já se encontrava desorganizada, a partir deste momento mais desorganizada ficou.
O técnico do Lavre ainda tentou mexer no jogo colocando mais gente na frente do seu ataque, mas apenas na marcação de um pontapé livre à entrada da área consegui criar perigo efetivo ao guardião Panaça, que viu a bola beijar o seu poste esquerdo.
A equipa do Atlético conseguiu ainda chegar ao terceiro golo já nos instantes finais, com Octávio a bisar na partida e a sentenciar o encontro.
Ficha do Jogo
Árbitro - Nuno Croino
Auxiliares - Valter Rufo e Carlos Ourives

GDL
Samina; Cassola, Rui Godinho, João Godinho, Rui Vagarinha (Rui Fernandes aos 57'), João Fadista, Bruno Carreira, Ricardo Godinho, João Vagarinho, Luis Bento (Bruno Silva aos 60') e Paulo Martins (Cláudio Martins aos 60')
Suplentes Não Utilizados - Fábio, Bengalinha, Ruben Martins e Luis Modesto 
Treinador: Francisco Martins
ASC
Panaça; Vasco (Cap.), Pedro Soares, João Pinto e Barona; Kaly, Tavares (Pipoca aos 76'), Balixa e Octávio;  Ruizinho (Lérias aos 83') e Kelvin (Rui Pereira aos 88')
Suplentes Não Utilizados - Luis Rosado; Pedro Santos, Jorge Almeida e Pedro Romeiro 
Treinador: João Prates
Ao Intervalo: 0-0
Golos:
0-1 - Kelvin (47')
0-2 - Octávio (57'')
0-3 - Octávio (92')




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