CANARINHOS SOMAM 5 TÍTULOS MUNDIAIS, TRANSALPINOS TÊM 4 E LA ROJA DETÉM UM RECORDE FANTÁSTICO
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Brasil, cinco vezes campeão e único totalista, é o "rei" da história do
Mundial, prova iniciada em 1930, apenas interrompida pela II Grande
Guerra e com a 20.ª edição marcada para 2014. A formação canarinha,
única vencedora fora do seu continente, ganhou em 1958 (Suécia), 1962
(Chile) e 1970 (México), arrebatando a Taça Jules Rimet - atribuída à
primeira seleção a somar três triunfos -, e ainda em 1994 (Estados
Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão).
Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, é o único tricampeão mundial e a grande referência do Brasil, que tem outras figuras incontornáveis, como Garrincha e o seu "Drible de Deus" ou Mário Zagalo, bicampeão como jogador e vencedor como selecionador e coordenador técnico. Mas, os brasileiros mostraram ao Mundo mais uma série de futebolistas de enorme qualidade, como Leónidas, Ademir, Vavá, Didi, Amarildo, Gilmar, Djalma Santos, Jairzinho, Rivelino, Tostão, Carlos Alberto, Gerson, Zico, Sócrates, Falcão, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho ou Kaká.
No entanto, o Brasil já viveu também grandes dramas, especialmente quando perdeu o título em casa (1950), mas também a derrota da final de 1998, face à anfitriã França, ou a eliminação da super equipa de 1982, frente à Itália.
A formação transalpina enganou os brasileiros em 1982 e continua em "cima" do conjunto canarinho, com quatro títulos, sendo que o seu estatuto poderia ser outro, caso não tivesse perdido duas finais precisamente com os brasileiros (1970 e 1994). Sob o comando de Vittorio Pozzo, o único selecionador com dois títulos, a Itália venceu em 1934, como anfitriã, e em 1938 (França), alcançando o tri em 1982 (Espanha) e o tetra em 2006 (Alemanha).
Por seu lado, a Alemanha, então RFA, segue no terceiro lugar do ranking, com três triunfos, em 1954 (Suíça) e 1974 (em casa), ao bater na final as todo poderosas Hungria e Holanda, respetivamente, e em 1990 (Itália), neste caso sob o comando de Franz Beckanbauer, único, a par de Zagallo, a vencer como jogador e treinador.
Com dois títulos, segue o Uruguai, que venceu em 1930 a primeira edição, disputada exclusivamente em Montevideu, e conquistou o segundo sucesso em 1950, destroçando o anfitrião Brasil, e a Argentina, vencedora em 1978, perante os seus adeptos, e em 1986, no México, onde Diego Armando Maradona tratou do assunto sozinho.
A restrita lista de campeões mundiais engloba ainda os nomes de Inglaterra e França, ambas vencedoras quando foram anfitriãs: os inventores do futebol ganharam em 1966, prova em que brilhou o português Eusébio (9 golos), e os gauleses em 1998, com um grande Zidane na final. Depois, a atual campeã em título, a Espanha, que graças a Iniesta pôde levantar o troféu na África do Sul, dando um passo fundamental rumo a um feito histórico já concretizado: ser a única seleção da história a vencer três grandes competições (mundiais e europeus) consecutivas.
O campeonato do Mundo é, assim, um exclusivo de seleções da América do Sul e da Europa, com ligeira vantagem para o Velho Continente: 10 contra 9.
No Brasil, a América do Sul terá ocasião soberana para igualar as contas, numa competição que já entrou para a história: é a primeira vez que, na fase inicial da competição, todos os jogos de cada grupo serão disputados em estádios diferentes, ao mesmo tempo que nenhuma seleção irá atuar duas vezes no mesmo palco nesta fase...
Edson Arantes do Nascimento, vulgo Pelé, é o único tricampeão mundial e a grande referência do Brasil, que tem outras figuras incontornáveis, como Garrincha e o seu "Drible de Deus" ou Mário Zagalo, bicampeão como jogador e vencedor como selecionador e coordenador técnico. Mas, os brasileiros mostraram ao Mundo mais uma série de futebolistas de enorme qualidade, como Leónidas, Ademir, Vavá, Didi, Amarildo, Gilmar, Djalma Santos, Jairzinho, Rivelino, Tostão, Carlos Alberto, Gerson, Zico, Sócrates, Falcão, Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho ou Kaká.
No entanto, o Brasil já viveu também grandes dramas, especialmente quando perdeu o título em casa (1950), mas também a derrota da final de 1998, face à anfitriã França, ou a eliminação da super equipa de 1982, frente à Itália.
A formação transalpina enganou os brasileiros em 1982 e continua em "cima" do conjunto canarinho, com quatro títulos, sendo que o seu estatuto poderia ser outro, caso não tivesse perdido duas finais precisamente com os brasileiros (1970 e 1994). Sob o comando de Vittorio Pozzo, o único selecionador com dois títulos, a Itália venceu em 1934, como anfitriã, e em 1938 (França), alcançando o tri em 1982 (Espanha) e o tetra em 2006 (Alemanha).
Por seu lado, a Alemanha, então RFA, segue no terceiro lugar do ranking, com três triunfos, em 1954 (Suíça) e 1974 (em casa), ao bater na final as todo poderosas Hungria e Holanda, respetivamente, e em 1990 (Itália), neste caso sob o comando de Franz Beckanbauer, único, a par de Zagallo, a vencer como jogador e treinador.
Com dois títulos, segue o Uruguai, que venceu em 1930 a primeira edição, disputada exclusivamente em Montevideu, e conquistou o segundo sucesso em 1950, destroçando o anfitrião Brasil, e a Argentina, vencedora em 1978, perante os seus adeptos, e em 1986, no México, onde Diego Armando Maradona tratou do assunto sozinho.
A restrita lista de campeões mundiais engloba ainda os nomes de Inglaterra e França, ambas vencedoras quando foram anfitriãs: os inventores do futebol ganharam em 1966, prova em que brilhou o português Eusébio (9 golos), e os gauleses em 1998, com um grande Zidane na final. Depois, a atual campeã em título, a Espanha, que graças a Iniesta pôde levantar o troféu na África do Sul, dando um passo fundamental rumo a um feito histórico já concretizado: ser a única seleção da história a vencer três grandes competições (mundiais e europeus) consecutivas.
O campeonato do Mundo é, assim, um exclusivo de seleções da América do Sul e da Europa, com ligeira vantagem para o Velho Continente: 10 contra 9.
No Brasil, a América do Sul terá ocasião soberana para igualar as contas, numa competição que já entrou para a história: é a primeira vez que, na fase inicial da competição, todos os jogos de cada grupo serão disputados em estádios diferentes, ao mesmo tempo que nenhuma seleção irá atuar duas vezes no mesmo palco nesta fase...
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