José Saúde
Carpindo sentimentos de uma juventude
abrasadora, revejo imagens que me transportam à adolescência, onde
partilhei momentos ímpares no universo desportivo. Recordo o desporto
escolar e a modalidade de atletismo. As marcas conquistadas
individualmente pelos atletas impunham óbvios conceitos sobre os
eleitos. Assisti, recentemente, no Complexo Desportivo Fernando Mamede,
em Beja, a uma concentração de jovens atletas que, em representação das
várias escolas do distrito, esgrimiram argumentos, visando atingir o
auge no mundo do atletismo. A camaradagem constatada marcou uma mocidade
literalmente devota à exímia arte de competir e extrair benéficos
resultados. Jovens, cujas idades se situam entre os 10 e os 16 anos,
tentaram efusivamente conquistar beneméritos pessoais e ambicionados
efeitos que os catapultaram para as vitrines do êxito por ora almejado.
Os seus nomes, e das suas escolas, lá foram auscultados ao vivo, ficando
renovados momentos para mais tarde recordar. O mega sprínter foi um
conjunto de provas de atletismo a que os jovens, de ambos os sexos,
desinteressadamente se entregaram. Conferi tempos passados em que os
pequenos ídolos descobertos nesses convívios escolares ressaltaram, à
posteriori, para a ribalta, convertendo-se em verdadeiros campeões.
Cito, merecidamente, o antigo campeão mundial Fernando Mamede nos 10 000
metros, em Helsínquia, Finlândia. O Mamede foi um inquestionável
companheiro dessas lides e que cedo evidenciou implacáveis qualidades.
Trago, simultaneamente, à estampa a forma zelosa como os docentes de
educação física cumpriam, e cumprem, as suas missões nos
estabelecimentos de ensino. E é justamente neste aglomerado de entregas
ao fenómeno desportivo, que estes exemplos são sempre bem-vindos e
merecedores de aplausos. O trabalho executado na modalidade brota paixão
e as suas vertentes apresentam-se solidárias para um rol de miúdos que
sonham com um mundo de imaginárias surpresas desportivas. Fica o
registo.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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