Cardoso (sub-20): "Nunca baixamos a cabeça"

Fábio Cardoso diz que a Seleção Sub-20 já só pensa em ganhar à Inglaterra, este domingo, e conquistar o 3º lugar em Toulon. O central promete uma equipa “com muita alma”.

Futebol Sub-20

“Claro que este não é o jogo que queríamos estar a disputar. Fizemos tudo para estar na final. Sonhámos e trabalhámos para isso mas infelizmente não foi possível porque perdemos com a França. Esse jogo, no entanto, já é passado. Estamos completamente focados no encontro com a Inglaterra e vamos dar o nosso melhor para conseguir o terceiro lugar”.Foi com este espírito que Fábio Cardoso falou ao fpf.pt sobre a carreira de Portugal no Torneio Internacional de Toulon.
O central do Benfica e sub-capitão da Seleção Sub-20 prefere, definitivamente, olhar para a futuro. O jogo contra a Inglaterra, a disputar este domingo, às 15h00 (hora portuguesa), no Parc des Sports de Avignon, pode ser a oportunidade para fechar com chave de ouro a participação portuguesa na competição: “Desde 2006 que não atingimos o terceiro lugar neste torneio e vamos dar o máximo para atingir este novo objectivo. De qualquer maneira acho que a nossa prestação geral honrou o país”, adianta.
O jovem jogador também não regateia elogios aos colegas: “Esta equipa é muito unida e já se conhece há algum tempo. Infelizmente, devido ao trabalho nos clubes, este ano não tivemos muito tempo para trabalhar as rotinas e para competir. Diria que somos muito coesos a defender e temos jogadores rápidos e de elevado nível técnico na frente. Mas o ponto forte da nossa equipa é a atitude: nunca baixamos a cabeça até ao último minuto”, explica
Fábio Cardoso também destaca a capacidade de sacrifício do grupo: “Há muito talento aqui, sem dúvida, mas principalmente esta é uma geração que trabalha muito. Temos uma alma grande, muita vontade de ganhar e muito espírito de equipa. Acho que se vê essa união em campo tanto nas vitórias como nas derrotas”.
Jogador voluntarioso, prefere que os outros analisem o seu valor em campo: “Não posso analisar a minha prestação sem analisar a prestação colectiva. Joguei e tentei ajudar a minha equipa. Também acho muito importante que um jogador, mesmo que não jogue, nunca mude de atitude em relação ao grupo. É preciso estar focado no que o grupo necessita”, finaliza.
Fonte: FpF.PT