José Saúde
Sou adepto da fascinação que a vertente
desportiva sempre impôs em gerações colaterais. Longe vão os tempos em
que o futebol assumia parâmetros comuns a uma juventude que se fixava
nesse gozo inigualável. Porém, o evoluir da temática galgou barreiras e o
rol de modalidades agora presenciadas preenchem um espaço infindável no
cenário distrital. Jovens com capacidades natas colocam no púlpito a
modalidade que oportunamente elegeram. E é nesse mundo de magia que
sobressaem valores individuais e coletivos. Puxo a fita de um filme de
longa metragem atrás e revejo aquelas tardes de quartas--feiras e de
sábados onde a miudagem se recreava com inacabáveis conceitos
desportivos. Lembro os convívios entre rapazes e raparigas de diversos
estabelecimentos de ensino. Recordo o mundo das corridas. O atletismo,
na época, trouxe um outro fulgor ao cosmos estudantil. Havia os mágicos
que levavam a rapaziada ao júbilo. Vencedores e vencidos proclamavam, em
uníssono, as virtualidades da modalidade preferida. O fundo, o
meio-fundo e a velocidade eram distâncias usurpadas por atletas que
impunham os seus argumentos nesses contextos. De Beja saíram campeões.
Enalteço, com justiça, o campeão mundial Fernando Mamede na distância de
10 mil metros. Hoje, reconhece--se robustez e afirmação no atletismo
bejense. A Associação de Atletismo de Beja, não obstante o rol de
dificuldades que os clubes enfrentam, por força de uma preocupante
situação financeira, ousa, com honra e paixão, levar por diante um
conjunto de competições oficiais, onde sobressaem excelentes valores.
Importa enaltecer, também, o trabalho realizado pelos clubes que cruzam o
seu querer com a magia dos atletas. Diogo Luz (JD Neves), Ana Braga e
Isabel Braz (ambas do Beja AC), Patrícia Vaz (FC castrense) e Henrique
Água Doce (BNS Conceição), entre outros campeões, foram os atletas dos
escalões de formação que mais títulos conquistaram na época de
2013/2014.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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