O presidente da FPF saudou os 33 árbitros que irão
representar o nosso País, enquanto membros do quadros de juízes da FIFA
em 2015.
Arbitragem
“As insígnias FIFA que aqui entregamos são sinónimo de qualidade, competência e isenção. Significam que entre as centenas e centenas de árbitros portugueses, estes 33 que hoje aqui se reúnem foram aqueles que mais se distinguiram na época passada. Por isso, a cada um de vocês, uma palavra de congratulação pelos desempenhos que tornaram possível esta distinção”, disse o responsável do organismo que tutela o futebol nacional.
Fernando Gomes referiu que as insígnias “são, no entanto, mais do que um reconhecimento, uma passagem de responsabilidades”. “Responsabilidade de melhorarem os vossos desempenhos e qualidades. Responsabilidade de contribuírem, dentro das dificuldades de uma actividade tantas vezes incompreendida, para a constante melhoria do nível da arbitragem portuguesa. Responsabilidade de representarem a nível internacional o nosso futebol e o nosso país”, precisou.
“Da parte da Federação Portuguesa de Futebol, como tem sido nosso apanágio, continuaremos a lutar por vos dar todas as condições para mais e melhor arbitragem. Prometemos melhor formação e hoje em dia temos uma academia de arbitragem internacionalmente reconhecida. Prometemos a profissionalização e hoje podemos atestar que muitos de vocês abraçaram esse projecto de braços abertos. Prometemos que faríamos sempre a defesa intransigente da arbitragem e ninguém poderá dizer que não estivemos sempre na primeira linha da defesa desta actividade”, prosseguiu.
A termirnar, o presidente da FPF deixou uma palavra especial a Sandra Bastos, “que atingiu o nível de elite, o grau máximo na carreira de árbitra de futebol feminino” e a Olegário Benquerença “que, por limite de idade, este ano, já não receberá a sua insígnia mas fez questão de estar presente para passar o testemunho às gerações mais novas”. “A sua carreira internacional – cuja expressão máxima foi atingida com a presença na fase final do Mundial da África do Sul - e o brilhantismo e discrição que demonstrou durante uma carreira internacional de 14 anos servem de exemplo às gerações vindouras”, concluiu.
Vítor Pereira: “Marco histórico”
Para o presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da FPF, Vítor Pereira, o momento que se viveu na Sede da Federação “representa um marco histórico para o setor da arbitragem em Portugal”, aludindo ao recorde absoluto de 33 árbitros internacionais portugueses.
"O ano de 2015 dá início ao processo de renovação do quadro de árbitros portugueses de topo, tanto a nível nacional como internacional", disse, assumindo o CA como “um órgão reformador”, ao lembrar as alterações que foram introduzidas ao regulamento de arbitragem, a implementação do Plano Nacional de Formação ("um projeto inovador e único na Europa" que possibilitou a passagem de 40 para 860 horas de formação só no futebol), a reestruturação do Programa Integrado Nacional de Aperfeiçoamento Técnico (aludindo aos 29 centros de treino de árbitros patrocinados pela FPF atualmente existentes) e a aposta no Plano Nacional de Recrutamento e Retenção.
O responsável do Conselho de Arbitragem quer ver o organismo continuar a perseguir o grande propósito de promover “mais e melhor arbitragem, da base ao topo”.
Vítor Pereira deixou um agradecimento especial a Pedro Proença e Olegário Benquerença, revelando que o CA sugeriu à Direção da FPF a atribuição, em Assembleia Geral do organismo, do galardão de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Futebol aos dois ex-árbitros internacionais.
Fotos: FPF/Diogo Pinto
Fonte: FpF.PT
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