O presidente da
Associação de Futebol de Beja (AFB) teme que os clubes possam estar a
“caminhar para o abismo”, gastando por época mais do que aquilo que
podem.
Confrontado pelo “CA” com o valor total dos orçamentos das 14 equipas que militam na 1ª divisão distrital (cerca de 412 mil euros), José Luís Ramalho garante não ficar “muito surpreendido”, dado o movimento que observa em matéria de contratações, algumas das quais internacionais.
“Surpreende-me os clubes caminharem para o abismo. Porque sabendo-se que as receitas são praticamente nulas, que poucos têm assistências que justifiquem grandes investimentos e que as autarquias estão cada vez mais a reduzir os seus apoios, estranho como é que os clubes se metem nessa aventura”, diz.
Para o presidente da AFB, é urgente o futebol distrital sénior mudar de paradigma e adoptar uma postura cada vez mais amadora.
“Posso garantir que há muitas equipas, mais na 2ª divisão, em que os jogadores já só jogam por amor à camisola”, afirma.
Questionado pelas queixas de dirigentes de muitos clubes relativamente às despesas com inscrições e taxas, José Luís Ramalho diz tratar-se de um “contra-senso”.
“Os clubes, por sua vontade, não pagavam nada à associação. Mas depois pagam tudo a jogadores”, contrapõe.
O presidente da AFB lembra ainda que a associação “tem feito tudo” para ajudar os clubes neste momento de crise, tendo diminuídos os valores a pagar pelas equipas seniores, femininas e de futsal.
“Mas tem de haver pagamentos, pois há custos”, acrescenta José Luís Ramalho, que dá o exemplo da arbitragem: “Pagamos em média 4.000 a 4.500 euros por semana só em arbitragem! E a arbitragem devia ser paga pelas taxas que os clubes pagam, mas isso não chega”.
Confrontado pelo “CA” com o valor total dos orçamentos das 14 equipas que militam na 1ª divisão distrital (cerca de 412 mil euros), José Luís Ramalho garante não ficar “muito surpreendido”, dado o movimento que observa em matéria de contratações, algumas das quais internacionais.
“Surpreende-me os clubes caminharem para o abismo. Porque sabendo-se que as receitas são praticamente nulas, que poucos têm assistências que justifiquem grandes investimentos e que as autarquias estão cada vez mais a reduzir os seus apoios, estranho como é que os clubes se metem nessa aventura”, diz.
Para o presidente da AFB, é urgente o futebol distrital sénior mudar de paradigma e adoptar uma postura cada vez mais amadora.
“Posso garantir que há muitas equipas, mais na 2ª divisão, em que os jogadores já só jogam por amor à camisola”, afirma.
Questionado pelas queixas de dirigentes de muitos clubes relativamente às despesas com inscrições e taxas, José Luís Ramalho diz tratar-se de um “contra-senso”.
“Os clubes, por sua vontade, não pagavam nada à associação. Mas depois pagam tudo a jogadores”, contrapõe.
O presidente da AFB lembra ainda que a associação “tem feito tudo” para ajudar os clubes neste momento de crise, tendo diminuídos os valores a pagar pelas equipas seniores, femininas e de futsal.
“Mas tem de haver pagamentos, pois há custos”, acrescenta José Luís Ramalho, que dá o exemplo da arbitragem: “Pagamos em média 4.000 a 4.500 euros por semana só em arbitragem! E a arbitragem devia ser paga pelas taxas que os clubes pagam, mas isso não chega”.
Fonte: http://www.correioalentejo.com/
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