«Tal como afirmámos na semana passada, uma organização que se fecha em si própria corre o risco de implodir. 
A Federação Portuguesa de Futebol esteve na primeira linha dos que defendiam que Joseph Blatter devia cessar funções. Hoje foi o dia em que isso aconteceu. Não é um dia de guerra. Todos os que gostam de futebol devem procurar as soluções mais ajustadas, mais alargadas para o bem do futebol mundial. 
A estratégia que a FPF e Luís Figo seguiram revelou-se, é indesmentível, a mais ajustada. 
Pugnamos por uma FIFA mais forte, mais dinâmica, mais democrática e mais transparente. É isso que a Federação Portuguesa de Futebol deseja. 
A eventual candidatura de Figo à presidência da FIFA, no novo ato eleitoral, é uma decisão individual, que cabe inteiramente ao Luís. A Federação Portuguesa de Futebol aguardará com serenidade aquilo que ele decidir para, em conformidade, agir no interesse global do futebol mundial».